O novo presidente do Banco Central é Gabriel Galípolo, economista de 42 anos que assumirá o cargo em 2025. Seu nome foi aprovado pelo Senado Federal em votação na última terça-feira, 8 de outubro.
Galípolo trabalhou até o ano passado como secretário-executivo do Ministério da Fazenda, sendo braço direito de Fernando Haddad.
Por 66 a 5 os senadores aceitaram o indicado de Lula, que irá presidir o órgão até 2028.
Ao discursar para os parlamentares, Galípolo enfatizou seu compromisso no combate à inflação. Para ele, o país tem a oportunidade de atrair novos investimentos através do que chamou de “economia sustentável”.
Dessa forma, seria possível erradicar a pobreza, aumentar a produtividade e reduzir a emissão de poluentes.
Segundo analistas políticos, o combate ao aumento dos preços e a redução da taxa de juros serão seus maiores desafios durante o mandato.
Gabriel Galípolo será o primeiro a ocupar o posto sob as novas diretrizes da instituição. Em 2021, uma nova lei reforçou a autonomia do Banco Central, reforçando sua independência.
Anteriormente, o presidente da entidade podia ser substituído com a posse de um novo Chefe de Estado. Agora, quem administra a autoridade monetária permanece na função por quatro anos, independentemente de quem ocupe o Palácio do Planalto.
Segundo os jornalistas Kevin Lima, Thiago Resende e Sara Curcino, o novo presidente do Banco Central tem agora uma excelente oportunidade para cumprir sua promessa de independência.
Isso significa tomar decisões baseadas em critérios técnicos, sem ceder às pressões ou opiniões do governo federal.
Nascido em São Paulo, Gabriel Galípolo se formou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Posteriormente cursou pós-graduação em política econômica na mesma instituição.
Sua conexão com a PUC-SP não se limitou aos estudos. Entre 2006 e 2012, ele trabalhou como professor de Macroeconomia, Economia para Relações Internacionais e História do Pensamento Econômico.
Enquanto era professor, entrou para o serviço público. Em 2007, assumiu a chefia da Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo.
Dois anos depois, em 2009, fundou sua própria empresa de consultoria em 2009, a Galípolo Consultoria, onde atuou como sócio-diretor até 2022. Além disso, presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021.
Galípolo teria se aproximado do presidente em 2021, quando ambos participaram de uma live com outros integrantes do mercado financeiro. O novo presidente do Banco Central também teria dito que os profissionais querem fazer negócios, independente de quem ocupa o Palácio do Planalto.
Na transição de governo, começou a trabalhar na equipe econômica. De acordo com a jornalista Marien Ramos, ele seria entusiasta de uma regra que controla os gastos, mas permite que o teto de despesas evolua além da inflação.
Ramos afirma que isso limitaria o crescimento do PIB, mas impediria maior intervenção do Estado na economia.
Com o mandato começando no próximo ano, Gabriel Galípolo mantém o desafio de gerir o Banco dos Bancos, controlar a inflação e proteger a economia. Analistas políticos parecem otimistas com sua escolha.
A alta aprovação pelo Senado Federal também pode representar um bom indicativo para os próximos anos.
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