Na última quinta-feira (18 de abril de 2024), ocorreu o lançamento da Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida.
A frente, liderada pela deputada Chris Tonietto (PL-RJ) como presidente e pelo senador Eduardo Girão (NOVO-CE) como vice-presidente, tem como objetivo central promover a proteção e o respeito à vida desde a concepção.
Composta por parlamentares de diferentes partidos, a Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida busca articular ações legislativas e políticas públicas que fortaleçam os direitos humanos fundamentais, especialmente o direito à vida.
Este movimento surge em um momento complexo, em meio a debates acalorados sobre a flexibilização do aborto e a defesa dos direitos reprodutivos das mulheres.
A deputada Chris Tonietto, ao assumir a presidência da frente, reafirmou seu compromisso com os valores pró-vida.
A autora ainda ressaltou que a vida é um direito que deve ser protegido e que a frente trabalhará incansavelmente para garantir que as políticas públicas estejam alinhadas com essa premissa fundamental.
A parlamentar fluminense também destacou a importância da sociedade civil em ações contra o aborto, afirmando que “juntos, vamos livrar o Brasil da cultura da morte”.
Por sua vez, o senador Eduardo Girão, como vice-presidente, enfatizou a necessidade de se promover um diálogo respeitoso e construtivo sobre o tema, levando em consideração as diferentes perspectivas e experiências.
A criação da Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida demonstra a preocupação dos parlamentares em abordar questões complexas e delicadas que impactam diretamente a sociedade brasileira.
Apesar da considerável representação da bancada anti-aborto, esse tema não é unanimidade no parlamento. Deputados mais à esquerda, como os do PSOL, se destacam na defesa do aborto.
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) expressou sua posição nas redes sociais, defendendo o aborto como uma questão de saúde pública.
“Aborto é questão de saúde pública e de direitos sexuais e reprodutivos. As escolhas pessoais, religiosas ou morais de cada um, não podem legislar sobre os corpos e as vidas das mulheres.”, defendeu Sâmia.
Da mesma forma, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) destacou a necessidade do “aborto legal, seguro e gratuito” para manter “mulheres pretas e pobres vivas”:
“O aborto clandestino mata! Queremos nossas mulheres pretas e pobres vivas. Aborto legal, seguro e gratuito já!”, afirmou Talíria.
Com ambos os lados se estruturando, o embate em torno desse tema promete intensificar os debates no Congresso Nacional ao decorrer desta legislatura.
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