Após passar dias sobrevoando o território americano, um balão chinês foi derrubado no estado da Carolina do Sul, no leste dos Estados Unidos. Como resposta, os chineses acusam os EUA de “exagerarem” e “violarem seriamente a prática internacional”.
Na última quinta-feira (2) um balão chinês não identificado apareceu no céu de Montana, estado dos EUA. O objeto voador não identificado logo preocupou o governo americano.
Estados Unidos e China enfrentam uma crise diplomática. Enquanto os EUA afirmam que o balão é um instrumento de espionagem, o governo chinês defende-se alegando que é um balão meteorológico que desviou de sua rota.
Em comunicado, o Pentágono (sede da defesa dos EUA) disse que o balão estava em território americano já há alguns dias e que vinha sendo monitorado pela aeronáutica.
Em um primeiro momento, Washington disse que a entrada do balão no espaço aéreo americano era um ato irresponsável e que violava a soberania americana e o direito internacional.
Quando os EUA identificaram o balão em seu espaço aéreo a China se prontificou e disse que na verdade o objeto é um aparato tecnológico usado para pesquisas meteorológicas, mas que foi desviado pelos ventos.
Pequim teria perdido seu controle e ele entrou no espaço aéreo americano. Os chineses pediram calma e “cabeça fria” para tratar da situação, mesmo sabendo da pressão que o governo de Joe Biden tinha para derrubar o artefato.
A parte superior branca e um aparato tecnológico acoplado na parte de baixo. Não há confirmações sobre o que era o mecanismo eletrônico e quais seriam suas funções.
O secretário de Estado dos Estados Unidos tinha uma viagem marcada para Pequim no último domingo, mas cancelou depois da identificação do objeto.
Os dois países já enfrentam uma relação tensa por questões como a tecnologia dos chips e a independência do Taiwan, o episódio deve agravar as relações já conturbadas.
Mesmo com toda a tecnologia disponível no exército chinês, o governo americano alega que o balão teria sido usado para espionagem. Balões são mais baratos e podem patrulhar mais detalhadamente uma região, por voarem em velocidades mais baixas.
Segundo a apuração do jornal G1, especialistas defendem duas visões sobre o caso:
Para entender a geopolítica moderna, é indispensável compreender as relações hora conflituosas e hora amistosas entre Estados Unidos e China. Como o século americano parece estar chegando ao fim, o país asiático busca o lugar de grande potência mundial.
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