Chegou o Carnaval, trazendo consigo dias de festa, encontros sociais e paquera. Muitos foliões aproveitam essa temporada para exagerar no consumo de álcool e, frequentemente, no sexo com parceiros diversos.
Durante esse período, é comum que ocorram descuidos em relação às medidas de proteção necessárias.
Entre as principais infecções que ocorrem durante o período do Carnaval estão as ISTs, ou infecções sexualmente transmissíveis, que são transmitidas principalmente por meio do contato sexual e podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.
Entre as mais comuns estão HIV/AIDS, sífilis, gonorreia, clamídia e hepatites.
De acordo com Ralcyon Teixeira, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ligado a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo:
“O Carnaval é um período de grande socialização, além do alto consumo de álcool e substâncias estimulantes. Isso aumenta o risco de transmissão e exposições a ISTs, como HIV, HPV, gonorreia, sífilis e hepatites virais”.
O governo do estado de São Paulo emitiu um alerta para os riscos de infecções.
Segundo infromaram, as infecções “também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou secreções corporais contaminadas”.
Segundo estudo realizado pelo programa conjunto das Nações Unidas sobre Prevenção UNAIDS em 2024:
No mesmo ano, o Ministério da Saúde divulgou que foram registrados 10.338 óbitos por aids.
A primeira recomendação, antes mesmo do Carnaval, é fazer testes. Segundo Marcos Davi Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria:
“Se a pessoa está com os exames em dia, já sabe que não tem nada ou que, se tiver, já pode tratar para não transmitir – lembrando que há várias ISTs que podem ser assintomáticas, como HPV, clamídia e gonorreia”
As orientações da Secretaria de Saúde de São Paulo são:
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O governo do Estado de São Paulo ainda reforça que os foliões devem tomar cuidado com doenças gastrointestinais, como o Norovírus.
Essas doenças são transmitidas por meio da água ou alimentos contaminados, ou ainda através do contato com pessoas que estejam infectadas.
O Norovírus tem alta capacidade infecciosa e pode permanecer em superfícies nas quais a pessoa teve contato, o que facilita a transmissão.
O vírus causa gastroenterite e tem como principais sintomas: diarréia intensa, vômito e algumas vezes febre alta.
Dentre as principais orientações de prevenção constam
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