Em entrevista recente à CNN Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a movimentar o cenário político ao mencionar a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, ser uma “boa opção” para concorrer à Presidência da República em 2026.
Segundo o presidente de honra do PL, a ex-primeira-dama possui popularidade crescente, principalmente entre o eleitorado conservador e religioso, e poderia consolidar uma candidatura competitiva para a sucessão presidencial.
Durante a declaração, Bolsonaro chegou a sugerir que, caso Michelle fosse eleita, ele poderia ocupar o cargo de ministro da Casa Civil em um eventual governo liderado por ela.
A ideia gerou especulações e reações dentro do campo político, com apoiadores enxergando a presidente do PL Mulher como um novo nome capaz de unificar a base bolsonarista e opositores questionando a estratégia do ex-presidente de manter sua influência no debate eleitoral por meio da esposa.
O ex-presidente recuou da proposta pouco depois, alegando que não há negociações concretas em andamento para que Michelle dispute a Presidência. Bolsonaro afirmou que os planos políticos da ex-primeira-dama estão mais alinhados com uma possível candidatura ao Senado pelo Distrito Federal.
“Se alguém da família for candidato à Presidência, os nomes mais prováveis são Flávio ou Eduardo”, pontuou o ex-chefe de Estado, minimizando a hipótese de Michelle concorrer ao Planalto.
O tema voltou a evidenciar o esforço do ex-presidente em se manter relevante no cenário político. Mesmo inelegível, devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro tenta articular sua base e consolidar a influência da família na política nacional, seja por meio de Michelle ou dos filhos.
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A ex-primeira-dama tem evitado declarações sobre as falas de Bolsonaro, mas seu papel dentro do Partido Liberal (PL) ganhou destaque. Michelle tem participado ativamente de eventos e agendas públicas pelo país. Internamente, seu nome é visto como estratégico para atrair o eleitorado evangélico. Além disso, ela pode contrabalancear a força política do atual governo, que possui alta popularidade entre mulheres e jovens.
Aliados do ex-presidente avaliam que as movimentações de Bolsonaro em torno de Michelle podem ser uma tentativa de testar a aceitação do nome da ex-primeira-dama para cargos mais altos, ao mesmo tempo que mantém sua imagem no centro do debate.
Enquanto isso, Michelle segue fortalecendo sua atuação pública, mas sem confirmar ambições presidenciais. Resta saber se as palavras de Bolsonaro foram apenas um balão de ensaio ou se refletem em um plano mais concreto para o futuro político da família.
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