Durante um velório na cidade de Correia Pinto, em Santa Catarina, pais interromperam a cerimônia após sentirem que o seu bebê, de oito meses, havia mexido e apresentava calor corporal.
A promotoria afirmou que o médico legista listou os motivos que podem ter levado a essa percepção, apesar da criança já estar morta. O documento com esses dados não pode ser compartilhado.
“O documento é sigiloso por se tratar de uma criança, mas o médico legista aponta diversas razões possíveis para a percepção de calor e leituras de pulso e saturação no oxímetro durante o velório”, afirmou o MP à Itatiaia.
Em entrevista publicada pelo Jornal Razão, o pai da criança conta que quando os batimentos foram medidos, após a declaração de óbito, eles estavam em 65, o que sinalizava que ela estava viva. Veja o relato do pai:
O MPSC afirmou que irá fazer uma apuração se houve negligência no primeiro atendimento médico que a bebê recebeu.
O Conselho Tutelar também acionou o órgão e pediu que a Polícia Civil investigue as circunstâncias da morte. A prefeitura publicou em seu Instagram uma nota de esclarecimento.
Segundo o pediatra João Alves, escutado pelo G1, a criança pode ter tido movimentos involuntários após a morte:
“Esses movimentos podem ocorrer devido à atividade residual nos músculos, como espasmos, contrações musculares ou liberação de gases. No caso de bebês, cujos músculos e sistema nervoso ainda podem estar mais reativos, esses espasmos podem ser mais perceptíveis”.
Ele reforçou que esses sinais não significam que a pessoa esteja viva:
“É importante notar que, embora possa parecer que o corpo esteja se movendo, esses movimentos são puramente reflexos involuntários e não indicam qualquer sinal de vida”.
A situação ficará mais clara com o resultado apresentado pela Polícia Científica dentro do prazo de 30 dias.
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