Na quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, o governo dos Estados Unidos conseguiu a extradição de 29 líderes de cartéis mexicanos.
A ação, conduzida sob a liderança do presidente Donald Trump e do Secretário de Estado Marco Rubio, foi confirmada pelo Departamento de Justiça americano e representa um marco na luta contra o narcotráfico internacional.
Entre os extraditados está Rafael Caro Quintero, ex-líder do Cartel de Guadalajara, acusado pelo sequestro, tortura e assassinato do agente da DEA Enrique "Kiki" Camarena em 1985.
Quintero é um dos nomes mais procurados pelos EUA há décadas. Ele chegou a Nova York escoltado por agentes do FBI.
A operação também incluiu figuras de alto escalão de grupos como o Cartel de Sinaloa, CJNG e Los Zetas, responsáveis por tráfico de drogas, assassinatos e lavagem de dinheiro.
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Mike Virgil, ex-chefe de operações internacionais da DEA, declarou:
"Este é o maior número de extradições em um único dia na história do México, sem dúvida alguma."
A transferência ocorre em um momento de tensão comercial, com Trump ameaçando impor tarifas de 25% sobre importações mexicanas.
Analistas apontam que a entrega dos criminosos pode ser uma concessão do governo mexicano para evitar sanções econômicas, evidenciando a pressão americana sobre o tema da segurança.Críticas e oposição ao processo
Apesar do sucesso da operação, vozes ligadas a movimentos progressistas no México questionam a soberania nacional.
A presidente Claudia Sheinbaum rejeita a equiparação do narcotráfico ao terrorismo, defendendo que ações unilaterais dos EUA violariam o direito internacional. Críticos argumentam que a extradição em massa poderia desestabilizar ainda mais o país, provocando retaliações dos cartéis.
No entanto, fontes primárias do Departamento de Justiça reforçam que os extraditados enfrentarão a lei americana, honrando agentes mortos na guerra às drogas.
A designação dos cartéis como "organizações terroristas estrangeiras" por Trump intensifica o debate.
Enquanto o governo americano celebra, especialistas alertam para os riscos de uma narrativa que pode justificar intervenções militares futuras, algo que Rubio, em audiência no Senado, classificou como "ferramenta imperfeita", mas necessária.
A extradição é vista como uma resposta direta às demandas de Trump por maior controle de drogas, como o fentanil, e da imigração ilegal. Dados do DEA indicam que os cartéis movimentam toneladas de entorpecentes nos EUA anualmente, afetando comunidades e custando vidas. A entrega de Quintero e outros líderes pode enfraquecer essas redes, mas o desafio persiste.
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