A literatura brasileira surge com a chegada das caravelas portuguesas no Brasil, com a carta de Pero Vaz de Caminha. O que se produziu nesse território bebe da herança dos autores lusos dos séculos XVI e XVII. De José de Anchieta a João Guimarães Rosa, uma rica literatura se produziu em solo brasileiro.
Veja 10 grandes clássicos da literatura brasileira, a leitura deles é indispensável!
A literatura tem grande importância para o desenvolvimento do indivíduo por ser uma prática que ajuda na formação da personalidade. O hábito da leitura faz com que as pessoas desenvolvam e ampliem a imaginação, a criatividade, o vocabulário, a interpretação do mundo e a vivência de experiências, o que enormemente contribui para a formação.
Na literatura, há uma ponte entre o indivíduo e o mundo que a narrativa constrói. É possível experimentar as vivências das personagens, viver suas emoções e absorver os valores que ensinam.
É a partir do hábito de leitura que as crianças e os jovens desenvolvem e praticam a sua interpretação de texto, escrita e ampliação do vocabulário.
A Literatura é a arte da palavra, ela, assim como a língua de que se vale, é um instrumento de comunicação e de interação social e cumpre o papel de transmitir os conhecimentos e a cultura de uma comunidade.
A literatura está vinculada à sociedade em que se origina, assim como todo tipo de arte, pois o artista não consegue ser indiferente à realidade.
As obras literárias são resultado de um conjunto de fatores: as experiências do autor, sua personalidade, seu universo interior, sua relação com a sociedade e as pessoas que o circundam, suas ideias.
Toda essa dinâmica pode ser absorvida por um leitor atento, há um imenso universo a ser explorado em cada livro.
A literatura, portanto, é de grande importância por contribuir com a formação pessoal e com a ampliação do imaginário.
O clássico Dom Casmurro, publicado em 1899, conta a história de Bento Santiago e como recebeu o título de Dom Casmurro. A partir disso, ele começa a rememorar a sua vida, a partir da infância, desde a promessa feita pela mãe de levá-lo ao seminário, a sua paixão por Capitu e a promessa de fugir do seminário para com ela se casar.
Ao criar a personagem Capitu, a espantosa menina de “olhos oblíquos e dissimulados”, de “olhos de ressaca”, o autor legou um incrível mistério, até hoje indecifrado.
A peça de Ariano Suassuna conta a história de dois amigos que vivem se metendo em encrencas no vilarejo onde moram. João Grilo vive envolvido em confusões e Chicó é um covarde que adora contar mentiras. No entanto, o medo, a experiência com a morte, o Céu e o Inferno vão assombrar os personagens, fazendo com que eles repensem as suas atitudes.
Considerado como um dos melhores livros de Lygia Fagundes Telles, Antes do Baile Verde reúne narrativas escritas pela autora entre os anos de 1949 e 1969.
As histórias presentes na obra trazem uma diversidade de narrativas, como a presente em “A caçada”, que conta a história de um homem que mergulha em uma velha tapeçaria encontrada num antiquário, como se tivesse participado dela noutro momento.
Triste Fim de Policarpo Quaresma narra o destino tragicômico de um nacionalista ingênuo e idealista, completamente alucinado pela ideia de fazer do Brasil um país grandioso. Para isso, ele bola estratégias loucas, como o retorno do uso da língua tupi-guarani, e insiste em redigir documentos oficiais nessa língua.
Com uma narrativa leve e cômica, recheada de críticas a vários aspectos da sociedade, a obra faz uma descrição do Brasil durante a Primeira República.
Uma das maiores obras da dramaturgia brasileira, a peça é dividida em três planos: da alucinação, da memória e da realidade. O enredo tem como base a história de Alaíde, uma moça que é atropelada por um automóvel e, enquanto é operada no hospital, relembra a relação com a irmã Lúcia, de quem tomou o namorado Pedro, e sonha com um encontro com Madame Clessi, uma prostituta assassinada pelo namorado de dezessete anos.
Vidas Secas acompanha a trajetória da família de Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos do casal e a cadela Baleia na fuga do sertão em busca de oportunidades. O que impulsiona os personagens é a seca, a procura de meios de sobrevivência e um futuro.
Os Sertões é um livro do escritor e jornalista brasileiro Euclides da Cunha, publicado em 1902. É considerado como o primeiro livro-reportagem brasileiro. Trata da Guerra de Canudos, no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte da guerra como correspondente do jornal O Estado de São Paulo.
Em seu épico, narra a saga dos rebeldes de Canudos liderados pelo líder religioso Antônio Conselheiro.
Em uma viagem, quatro estudantes de medicina fazem uma aposta de que se um deles se apaixonasse durante o veraneio, teria que escrever um livro a respeito. Um deles se apaixona pela Moreninha, mesmo já estando comprometido.
O enredo trata de uma mulher identificada apenas pelas iniciais G. H., que depois de demitir a empregada e tentar limpar o quarto, relata a perda da individualidade após esmagar uma barata na porta de um guarda-roupa.
No dia seguinte, ela narra a própria impotência de escrever o episódio. A história se organiza em capítulos de sequência sistemática — cada um começa com a mesma frase que serve de fechamento ao anterior. A interrupção é elemento de continuidade, numa representação simbólica do que é a experiência de G. H.
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