As queimadas na Amazônia estampadas nos jornais comovem brasileiros e pessoas no mundo todo. Afinal, não é nem um pouco agradável saber que a maior floresta do mundo está em chamas. O problema é que esse cenário não é verdadeiro e as notícias falsas carregam uma intenção oculta.
Este é apenas um dos temas que o novo filme Cortina de Fumaça, da Brasil Paralelo, aborda. Existe de fato uma fumaça atrapalhando a visão, mas ela não vem das queimadas e sim do falso alarde midiático.
A Floresta Amazônica é uma das áreas mais ricas em recursos naturais do planeta. Devido ao seu clima, sua fauna e flora se desenvolvem durante todo o ano. Ela é responsável por diversas plantas medicinais, elementos naturais únicos e uma das maiores biodiversidades do mundo.
Possui a maior bacia hidrográfica do mundo, fornecendo água suficiente para toda a população mundial com tranquilidade. Sozinha, sua reserva subterrânea de água pode sustentar o planeta por 250 anos.
A Amazônia desempenha também uma função essencial na América do Sul. Influencia todo o clima, garantindo chuvas e umidade no continente.
Tudo isso produz muitas riquezas. Sua rentabilidade gira em torno de R$7 trilhões por ano, mesmo com a maior parte de seu território ainda não explorada.
Diante de tal cenário, é compreensível o desejo de sua preservação e uso consciente.
Contudo, a partir de 2019, um alarde midiático surgiu no Brasil a partir da Rede Globo e do portal de notícias do UOL, noticiando que a floresta amazônica estava quase completamente destruída pelo desmatamento e pelas queimadas.
A notícia foi propagada pelos meios de comunicação nacionais e internacionais.
Mas isso nunca foi real.
O fundamento usado para esse discurso alarmista foi baseado em dados do INPE. Contudo, as informações divulgadas por este Instituto utilizaram os dados do DETER, um sistema que apenas verifica o local de foco das queimadas.
A extensão não foi avaliada. Por isso, não havia possibilidade de mensurar a quantidade de dano através desses dados.
A prova de que as queimadas na Amazônia não foram devastadoras são os dados de preservação de 2020, 1 ano após o acontecido.
Dados da Embrapa Territorial de 2020 demonstram que 84% da vegetação amazônica nativa está totalmente preservada, intocada, mesmo após todas as queimadas do ano anterior.
Um Boeing 747, um dos aviões comerciais mais rápidos do mundo, sobrevoando a floresta amazônica a 700 km/h demoraria aproximadamente 6 horas para atravessá-la hoje em dia. São mais de 5 milhões de quilômetros quadrados de floresta praticamente intacta.
A floresta amazônica, sozinha, ocupa aproximadamente 60% do território brasileiro. Mais da metade do território brasileiro é composto por densa vegetação equatorial com pouquíssimos habitantes humanos.
Se este é o caso, por que a mídia iniciou um movimento de preservação de uma floresta quase totalmente já preservada?
Antes de mais detalhes, é importante entender que é comum haver queimadas nessa região. Fora as queimadas naturais, a população local precisa abrir espaço para o plantio. A prática é conhecida como coivara.
Para a agricultura de subsistência é necessário algum nível de desmatamento na densa vegetação equatorial. E mesmo as grandes extensões agropecuárias estão muito longe de oferecer risco para todo o ecossistema, em sua maior parte preservado.
De fato, o fogo pode se espalhar mais do que o previsto e gerar danos indesejados a uma área já prejudicada por extrações ilegais.
As queimadas na Amazônia, causadas pelo homem ou naturais, porém, não estão destruindo toda a floresta. Ela está mais preservada do que nas últimas décadas, conforme demonstram as imagens de satélites.
Mais de 80% da floresta amazônica está intocada desde a descoberta do Brasil e nunca sequer foi pisada pelo homem.
Na narrativa das queimadas da Amazônia, a agricultura foi apresentada como a grande vilã do ecossistema, todavia, de todo o território nacional, apenas 7,6% é ocupado por lavouras (2% da Amazônia) segundo dados da NASA apresentados em Berlim no ano de 2017.
Estes mesmos dados revelam que o Brasil protege 66% de sua vegetação nativa (com este número aumentando), mais do que grande parte dos países da União Europeia.
Esses números são um contraponto às declarações feitas sobre o descaso com a Amazônia por parte dos brasileiros.
Esta foto foi tirada em agosto de 2019 e representa um filhote de macaco morto, asfixiado pelas queimadas na Amazônia, enquanto sua mãe chora com ele nos braços sem poder fazer nada.
O instante dessa cena trágica viralizou e foi repetido diversas vezes nas redes sociais. Em pouco tempo, milhares de curtidas e compartilhamentos ajudaram a disseminar essa informação.
O problema é que era uma notícia falsa.
Essa foto foi tirada pelo fotógrafo Avinash Lodhi, em Jabalpur, na Índia, no ano de 2017, e não tem nenhuma relação com a Amazônia.
Segundo o próprio fotógrafo, o filhote não morreu, apenas desmaiou por alguns minutos.
Celebridades como Madonna, Cristiano Ronaldo, Maradona e Leonardo diCaprio, compartilharam fotos de uma floresta com grandes chamas e clamaram pela ajuda de seus fãs e de instituições internacionais, criticando a atuação do governo brasileiro.
Contudo, essas fotos também eram falsas.
Como consequência, outras soberanias nacionais fizeram graves ameaças ao Brasil devido às queimadas.
A mais conhecida delas foi a do Presidente Francês, Emmanuel Macron.
O líder da França se referiu a Amazônia como “nossa casa” e ameaçou penalizar o país pelas queimadas com uma tentativa de vetar os acordos econômicos entre a União Europeia e o G7 com o Brasil.
Em seu discurso, o líder francês afirmou que um dos motivos essenciais para se preservar a floresta amazônica é o fato dela produzir 20% do oxigênio do mundo, de forma que as queimadas iriam gerar uma escassez de ar respirável por todo o globo terrestre.
Entretanto, a afirmação de que a Amazônia é o pulmão do mundo não é verdadeira. Afinal, no processo de respiração, as plantas consomem praticamente todo o oxigênio que produzem.
Devido ao pequeno território e às terras não muito férteis para a agricultura, a Europa possui dificuldade na produção de alimentos. De todo o PIB da União Europeia, a agricultura ocupa apenas 1,1%.
Nesse cenário de dificuldades de produção, a UE precisa subsidiar a agricultura de seus países membros, repassando, apenas para a França, R$ 7,35 bilhões por ano, mais que qualquer outro país da Europa.
Com o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, a Europa poderá comprar mais produtos agrícolas por menores preços.
Isso é mais vantajoso do que gastar muito para produzir pouco no próprio continente, já que a produção agropecuária no Brasil é muito menos custosa devido às facilidades do território.
Se, porém, houver um acordo entre o Brasil e a União Europeia, a França perderá grande parte de todos os bilhões que recebe por ano. Prejuízo para os franceses, benefícios para os brasileiros.
Além disso, a França tem empresas que precisam de elementos encontrados na Amazônia para produzir seus principais produtos, como é o caso de muitos dos seus perfumes que utilizam o pau-rosa em sua confecção, como o famoso Channel nº5.
O IBAMA tentou proibir essas empresas de continuarem a extração do pau-rosa, porque ele está em processo de extinção. Contudo, eles obtiveram vitória na justiça brasileira e continuam a derrubá-los.
Além dos perfumes, outros produtos são retirados do Brasil e usados na França.
Na Amazônia, a mineradora francesa, Imerys, protagonizou um dos piores casos de poluição da região.
Em 1 mês, a companhia foi responsável por 5 vazamentos de metais tóxicos nas águas de Barcarena, no Pará, causando dano à saúde de aproximadamente 7 mil pessoas.
A empresa foi condenada em 77 milhões de reais em multas pela justiça brasileira, sendo obrigada a fornecer água e cesta básica para os moradores da região. Além disso, foi proibida de armazenar os minerais causadores dos estragos ambientais.
Apesar da França ser uma das mais envolvidas, não é a única que pretende se beneficiar com a Amazônia brasileira.
A Noruega, uma das maiores críticas do Brasil com relação ao meio ambiente, possui 34,3% das ações da Hydro, uma mineradora que atua na Amazônia e responde a quase 2 mil processos judiciais sob a acusação de poluição na região.
Além dessa mineradora, também é dona de outra empresa do mesmo ramo, a Albrás, que também atua no Brasil.
Em sua história no país, a Hydro foi condenada pelo IBAMA a pagar R$17 milhões de reais em multas devido aos danos causados ao meio ambiente e a população das regiões poluídas.
Logo após as sentenças judiciais, a Noruega anunciou a retirada de investimento no Fundo da Amazônia no valor de R$200 milhões de reais.
Dessa forma, com o exemplo destes 2 países os interesses internacionais sobre a floresta amazônica (que possui sua maior parte no Brasil) ficam exemplificados.
Além das soberanias europeias, diversas organizações não governamentais também voltam sua atenção para a região amazônica.
ONG´s ambientalistas lutam constantemente contra as queimadas na Amazônia. Rapidamente se mobilizaram quando as notícias começaram a aparecer.
Muitas, como o Greenpeace, também utilizaram dados do INPE para afirmar que estava acontecendo uma das piores crises ambientais da história do país.
Dados estes que já foram demonstrados como incapazes para fazer tal afirmação. Diante disso, as interrogações feitas são:
Em 1972, realizada por iniciativa da ONU, a Conferência de Estocolmo determinou em suas diretrizes a criação de parques nacionais e unidades de preservação por todo o mundo. O Brasil aderiu aos seus termos.
Com o passar do tempo, apenas no território nacional brasileiro passaram a existir 728 unidades de conservação, possuindo áreas imensas na Amazônia.
No mundo todo, após a convenção, mais de 200 milhões de metros quadrados passaram a ser controlados por ONG´s, superfície equivalente à do continente africano.
No acordo firmado em Estocolmo, as Organizações Não Governamentais passaram a ter o poder de cuidar das áreas a elas designadas com grande liberdade, assegurada por força de lei, já que o governo brasileiro ratificou o tratado.
Muitas possuem mais capacidade de atuação na Amazônia que os próprios brasileiros e agentes do Estado, uma vez que, nas suas regiões de unidade de conservação, não estão limitados por toda a burocracia e leis brasileiras como as demais.
Quanto maior for o pânico e o clima de desespero ambiental, mais as ONG’s podem se beneficiar com a aquisição do território, onde terão suas próprias leis.
Apenas na Amazônia brasileira existem mais de 16 mil ONG´s em atividade. A maioria é estrangeira.
É interessante ressaltar o que a Comissão da Diversidade Biológica, da própria ONU, notou na África. As áreas de responsabilidade das ONG´s são as que mais ocorrem expulsão de povos nativos de seus lares, com 90% da biodiversidade do continente encontrando-se fora dessas localidades.
O tema das ONGs foi amplamente abordado no filme Cortina de Fumaça. Confira o trailer oficial:
As queimadas na Amazônia são motivo de preocupação quando descontroladas. Contudo, a floresta como um todo não está correndo risco e as representações caóticas divulgadas não são reais.
As queimadas vistas não têm força para causar danos tão sérios ao Brasil ou ao mundo.
A principal cortina de fumaça que prejudica as relações internacionais não vem de um fogo real na Amazônia, mas da desinformação constantemente veiculada.
Esse assunto e muitos outros como o infanticídio e o potencial do Brasil no mercado agropecuário internacional são abordados no filme Cortina de Fumaça.
Comente e compartilhe. Quem você acha que vai gostar de ler sobre as queimadas da Amazônia?
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