Há professores militantes que preferem doutrinar seus alunos ideologicamente do que ensinar sua disciplina. Eles seguem uma agenda política e utilizam a sala de aula em seu benefício. Neste artigo, confira suas características, por que alguns são assim, como agir nestes casos e acompanhe relatos de doutrinação em sala de aula.
Você concorda que as salas de aula das escolas têm sido feitas palanque político por alguns tipos de professores?
Uma coisa precisa ficar clara: Há professores que militam tanto à esquerda quanto à direita, entre outras ideologias. Neste artigo vamos abordar os casos mais comuns de professores esquerdistas que militam em sala de aula aproveitando-se de seus alunos. Mas sabemos que este não é o caso de todos, seria absurdo generalizar todo o conjunto dos professores.
Existem bons docentes que nos abrem o caminho do conhecimento, são dedicados à sua profissão e querem o melhor para seus alunos. Excelentes professores, inclusive, dedicam-se ensinando na Brasil Paralelo.
Acompanhe nossas séries para ter contato com professores, jornalistas e filósofos que dedicam suas vidas à busca do conhecimento.
Nem todos fazem ideologia e militância. Mas vejamos a situação daqueles que o fazem.
O professor militante é aquele que usa o espaço que tem em sala de aula, com a audiência cativa dos alunos, para vender uma ideia de mundo perfeito na qual ele acredita.
Não importa qual seja a ideologia, ele usa o mesmo espaço de ensino de uma disciplina para ensinar outra coisa. Sabe o quê?
Ensina como ele entende que as pessoas devem agir no mundo. Há vários motivos para ter-se esta consequência.
Veja também a pesquisa realizada pelo Instituto Sensus em 2008, que evidencia que as escolas e universidades estão sendo usadas para fins partidários. Ela revela que os professores reconhecem que seus discursos em sala de aula são politicamente engajados e que devem formar cidadãos mais do que transmitir conhecimento sobre as matérias:
Embora ele não tenha sido o inventor de uma educação que liberta, Paulo Freire recebeu os louros desta ideia.
Platão, Aristóteles e tantos outros falaram sobre o papel que a educação tem, incluindo o viés de libertação da alma.
O professor de história, Thomas Giuliano, autor do livro Desconstruindo Paulo Freire, explica que o patrono da educação tratava a história do Brasil como sendo formada pela alienação, pelas desigualdades e pela opressão e, assim, sua pedagogia deveria ser o meio de libertação do aluno.
Neste entendimento, para os militantes que se tornaram professores esquerdistas, principalmente por influência paulofreireana, o aluno deve ser tratado como um agente transformador.
Segundo o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé, para a maioria dos professores, a economia real está longe de seu dia a dia.
Na condição de profissional sem uma boa remuneração, resta-lhe buscar outras ferramentas de relevância. Por exemplo:
Os professores militantes podem adotar esta postura em sala de aula de forma ativa ou inativa.
Isto está ligado aos acontecimentos históricos que se vinculam às faculdades brasileiras.
Por várias gerações, em escolas, universidades, cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados, são formados professores esquerdistas que têm suas teses orientadas por diretrizes marxistas.
No sistema universitário, são aprovadas e orientadas apenas teses de professores gabaritados na CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Teses cujo conteúdo já está vinculado às ideologias dos orientadores – majoritariamente militantes de esquerda desde os anos 60.
Esta é uma forma eficaz de conquistar a hegemonia cultural. Em vez de violência, usa-se a audiência cativa dos alunos.
Há também o grupo de professores que colaboram de forma inconsciente. Eles apenas replicam teses de livros e aulas que tiveram. Muitas vezes o fazem por desconhecimento, porque não tiveram contato com bibliografias diferentes.
Por outro lado, há um processo ativo, consciente, um militante de esquerda na escola. É principalmente deste professor esquerdista que estamos falando.
Para entender melhor qual é a verdadeira situação da educação brasileira, o nível da formação de professores, a realidade dos colégios e universidades vinculados à uma agenda política, não deixe de assistir à trilogia Pátria Educadora:
Veja abaixo alguns relatos da própria história de um dos sócios fundadores da Brasil Paralelo: Lucas Ferrugem.
Veja como ele narra os episódios de que se lembra, que o acompanharam desde a quarta série até a faculdade, cercado de professores esquerdistas.
“O meu primeiro professor militante… acho que foi na 4ª série. Eu estava na 4ª série, não entendia nada de política. Nem tenho certeza se eu sabia direito o que era voto e eu me lembro vagamente de um episódio em que a minha mãe foi na escola brigar, reclamar.
Não me lembro bem qual era o contexto com a diretoria. A professora de geografia estava fazendo militância dentro da sala de aula.
Por quê?
Não sei bem, não lembro o contexto, não lembro o tema. Eu lembro da frase da minha mãe dizendo:
– ‘Ela fica fazendo propaganda do PT dentro da sala de aula’.
Foi a primeira vez que eu travei contato com esse tipo de coisa, mas nunca dei muita bola, tanto que não fixei na memória o que exatamente tinha acontecido.
Sobre essa mesma professora, tem um outro episódio que eu fixei na memória, que é uma mentira que ela contou.
Ela disse:
‘No tempo de vocês, quando eu estava estudando, no tempo de infância e tudo mais, eu não tinha caderno, caneta, que nem vocês têm hoje em dia. Nós tínhamos que escrever num barro de cera.
E aí, todo dia a gente escrevia num barro de cera e colocava o barro de cera no fogão pra derreter e limpar o que a gente tinha escrito e no outro dia a gente escrever de novo. Não tinha como guardar a matéria’.
Eu sei que essa história parece totalmente absurda, mas isso eu lembro dela contar e eu cheguei em casa, ainda na 4ª série, de forma muito burra, e contei pra minha família.
Minha mãe disse ‘isso é mentira, onde essa mulher nasceu, como é que pode esse negócio de não guardar matéria?’”.
Ouça dele mesmo o momento em que percebe a quebra de confiança entre aquele que deveria passar o conhecimento e ele que recebia.
Um segundo relato narrado segue abaixo:
“Na oitava série, a professora Daisy passou um filme em sala de aula chamado ‘O que é isso, companheiro?’
É um filme do Fernando Gabeira que contava a história do movimento revolucionário ‘8 de Outubro’. Eu até comentei um pouco sobre isso na entrevista que nós demos para o Pânico na Jovem Pan esses tempos.
A história do filme era, basicamente, a história do movimento revolucionário e do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick que veio ao Brasil.
Eles o sequestraram para pedir a leitura de um texto do manifesto revolucionário nos jornais e também a soltura de vários guerrilheiros terroristas na época do regime militar.
Entre eles, o José Dirceu que foi primeiro-ministro do governo Lula e protagonizou, era conhecido como príncipe do governo. Protagonizou o escândalo do mensalão e foi condenado à cadeia. Está preso, mas mesmo assim lança livro e viaja pelo Brasil.
Então, ali foi um momento de, claramente, ela colocar um filme que reforçava o papel do movimento revolucionário e que tinha como atores aqueles personagens que eu via toda terça-feira nos jornais.
Eu tinha esse hábito de ver TV, não tinha outra coisa pra assistir e a gente assistia ‘Os Normais’ na Rede Globo.
E aí tinha lá o Fernando Guimarães, não lembro bem, e eles ficavam lá fazendo piada".
"Eu gostava de assistir o programa e cheguei na aula e vi um filme protagonizado pelo mesmo casal que protagonizava ‘Os Normais’ me contando uma versão da história que colocava os guerrilheiros e terroristas que assaltaram um banco, que sequestraram o embaixador – inclusive mostra tudo isso no filme – como heróis pela democracia.
Era como se fosse só ter uma ditadura de um lado e do outro lado apenas luta pela democracia, quando na verdade tinha uma ditadura de um lado e um terrorismo do outro que até precedia a instauração dessa ditadura.
E muitos colocam que foi talvez o despertar que fez a intervenção militar.
Isso foi muito forte na minha vida, essa percepção, porque eu não lembro de ter compartilhado aquele filme com ninguém, eu não lembro de ter contado isso em casa, mas eu acreditei em toda a narrativa e até deixei me emocionar por uma cena famosa que eles estão assaltando um banco e o Fernando Guimarães sobe numa mesa e dá um tiro pra cima e fala:
‘Atenção, isso não é um assalto, isso aqui é uma expropriação bancária desse sistema cruel e sanguinário’.
Tinha aquela coisa típica do Robin Hood e eu achei interessante aquela ideia. Gostei do filme, fiquei com ele dentro do meu repertório de ideias”.
“Um pouco mais adiante, no ensino médio, a minha professora de literatura novamente travou um pouco de militância em sala de aula. Ela trouxe alguns textos, alguns artigos, não lembro bem do que era, mas eu lembro que era pra protagonizar um debate…
O que me marcou foi o debate que se seguiu:
Era um debate sobre os injustiçados pelo sistema capitalista. Ela não usava a palavra capitalista diretamente, ela apresentou o sistema capitalista e disse: ‘Aqueles que os mais ricos fazem pobres’”.
Esta professora esquerdista fez questão de usar sua aula de literatura para apresentar a tese em que acredita como se fosse certa, inquestionável e indiscutível.
Não foram apresentadas várias teses, não houve debate, nem isto estava incluído em um corpo didático.
Ela simplesmente teceu esta arbitragem ideológica dentro da sala de aula, dizendo que os ricos eram os culpados por existir pobres.
Economicamente, a ideia passada pela professora esquerdista não é verdadeira. É justamente a geração de riqueza daqueles que se tornaram ricos que faz a economia circular por meio do emprego gerado, do consumo e do sistema bancário.
Saiba mais sobre isto no artigo do Instituto Mises Brasil.
A visão do aluno é: se está no livro, está correto. E na faculdade não é diferente.
Você acompanhou os relatos do tempo de colégio de Lucas Ferrugem. Mas na faculdade as coisas não mudaram.
“Na faculdade nada mudou. Em administração, logo no primeiro semestre, na comemoração da Semana de Arte Moderna de 22, o professor fez um teatro sobre o período da Ditadura Militar.
Alunos interpretavam guerrilheiros correndo e morrendo pelos militares, depois iniciava-se um monólogo sobre os crimes do governo. Os guerrilheiros eram colocados como aqueles que lutavam pela democracia”.
Segundo ele relata, em Antropologia, em uma pesquisa etnográfica, havia punições nas notas daqueles que não corroboravam a visão de luta de classes da professora esquerdista.
Em uma aula sobre o comportamento do consumidor, foi dado o trabalho de fotografar uma pessoa rica, uma pobre e uma de classe média.
Veja:
Por último, vale ainda mencionar o episódio com uma professora de sociologia que levou um banner de Karl Marx para a classe.
Aquela mesma professora, comentando o livre-arbítrio, disse:
“Mas livre-arbítrio é uma ideia muito cristã, acho que você não devia concordar com isso”.
Não bastasse isso, ela também contou que liderou um processo do MST no qual uma pessoa acabou sendo degolada.
Nos relatos descritos, a militância dos professores esquerdistas mencionados apenas crescia à medida que se avançava no sistema de ensino, ao ponto de haver propaganda do MST na sala de aula.
Isto influenciava na formação das teses, uma vez que os alunos que concordavam obtinham um amparo maior destes professores.
Assim se multiplicava a propaganda petista e marxista.
Outro grande problema criado era o constrangimento de discordar do professor. O que se percebe é uma tentativa de calar aqueles que discordam. Um exemplo atual é o da censura do documentário da Brasil Paralelo chamado 1964, sobre a ditadura militar.
Ele foi censurado em escolas, universidades e cinemas sob a falsa alegação de ser pró-ditadura.
Gostou do trailer? Assista agora mesmo ao nosso documentário sobre 1964, a Ditadura Militar no Brasil.
Veja também o que um professor diz sobre esse assunto.
Na Brasil Paralelo facilitamos a habilidade comunicacional. Não basta trocar uma ideologia por outra, não seria o correto. Pensamos que o espírito deve ser educado para não aceitar sem reflexão o que quer que seja ensinado. Nesse sentido, é preciso um espírito crítico para se confrontar com a realidade e questionar.
É preciso mostrar os fatos que foram escondidos com o intuito de favorecer partidos políticos. Ensinar a verdade é também dar aos brasileiros mais Brasil.
A educação não é sobre direita ou esquerda, mas sobre compreender nossa presença no mundo e elevar a alma.
O professor em sala de aula não está em um palanque político!
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