O comunismo foi um dos principais movimentos políticos e sociais do século XX, tendo conquistado quase todo o Oriente e influenciado o Ocidente de forma significativa.
Para entender a ascensão e a implementação de regimes comunistas, suas promessas e as consequências trágicas que se seguiram, diversos acadêmicos europeus se reuniram e publicaram O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror e Repressão em 1997.
A análise compreende desde a Revolução Bolchevique de 1917 até o final do século XX, utilizando uma análise rigorosa que se apoia em documentos primários, pesquisas e testemunhos. A intenção dos autores é mostrar os crimes cometidos em nome do comunismo ao longo da história.
Após sua publicação, a obra foi acusada por alguns de possuir um ponto de vista unilateral, enquanto outros elogiam o O Livro Negro do Comunismo pelo seu detalhismo e preocupação em exibir fontes seguras.
Conheça agora O Livro Negro do Comunismo, suas principais descobertas e as controvérsias que giram em torno da obra.
O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror e Repressão é uma obra historiográfica publicada pela primeira vez em 1997, sob a coordenação de Stéphane Courtois, junto a outros historiadores e acadêmicos.
O livro representa um esforço conjunto para documentar e analisar as violações de direitos naturais, os atos de terror, as repressões políticas e as mortes associadas aos regimes comunistas ao longo do século XX.
A obra abrange uma série de países sob governos comunistas, incluindo a União Soviética, China, Camboja, Coreia do Norte, entre outros, oferecendo estimativas de mortes e analisando as causas e os métodos utilizados por esses regimes para manter o controle sobre as populações.
Os autores buscam quantificar o custo humano desses sistemas políticos, apontando para um total de mortes que chega a centenas de milhões.
O livro é estruturado em várias partes, cada uma dedicada a um país ou região específica, e utiliza uma ampla gama de fontes, incluindo arquivos recém-acessíveis após o fim da Guerra Fria, testemunhos de sobreviventes e análises acadêmicas.
Segundo O Livro Negro do Comunismo, o movimento comunista foi responsável por mais de 100 milhões de mortes no século XX. Os maiores genocídios cometidos na história foram realizados por comunistas, mostram os registros históricos coletados.
Os piores casos foram:
O Livro Negro do Comunismo dedica grande parte da obra para mostrar como as experiências comunistas foram aplicadas a partir de crimes de ódio. A primeira parte do livro, denominada Um Estado Contra o Povo, mostra como foi a primeira experiência comunista.
Na Rússia do início do século XX, Lenin organizou o Partido Bolchevique e tomou o poder ao se aproveitar da instabilidade social da Rússia.
Com pouco tempo de governo, o líder revolucionário iniciou o expurgo dos camponeses, nobres e pessoas consideradas indesejáveis.
Para entender essa história de forma detalhada, a Brasil Paralelo produziu a maior obra audiovisual sobre o tema: História do Comunismo.
O episódio II do Épico mostra como Lenin chegou ao poder e estabeleceu as bases da primeira ditadura comunista do mundo.
Para produzir o documentário, a equipe entrevistou os maiores especialistas internacionais sobre o tema, viajando até os principais locais da revolução russa e entrevistando testemunhas da URSS.
Assista:
Para explicar a história da ideologia, O Livro Negro do Comunismo organizou sua estrutura da seguinte maneira:
A equipe que produziu O Livro Negro do Comunismo é internacionalmente reconhecida pela sua formação e qualidade acadêmica. Conheça as credenciais do time:
Comentando a história do comunismo e seus crimes, Stéphane Courtois afirmou que os dados recolhidos por sua equipe demostrariam que a violência é um elemento intrínseco à ideologia e à práxis comunista, escreveu o jornal Folha de São Paulo.
Courtois comparou "o genocídio da raça" (o Holocausto dos judeus) perpetrado pelos nazistas ao "genocídio de classe" teorizado, segundo ele, pelos comunistas.
Por estas razões, na opinião de Courtois, deveria ser realizado um processo internacional aos "crimes comunistas contra a humanidade", nos moldes do processo de Nuremberg aos chefes nazistas.
A opinião gerou controvérsias, levando a críticas por parte de defensores do comunismo.
Para o militante do Partido Comunista Português, Francisco Martins Rodrigues:
"Chegou a Portugal a agitação em torno do 'Livro negro do comunismo'. Embora demarcando-se do fundamentalismo fascizante de Courtois, a generalidade dos comentadores concorda em acusar o comunismo de uma tremenda onda de crimes, ‘a pior tirania de sempre’, ‘por ter pretendido instaurar pela força um paraíso utópico’. A debilidade mental destas opiniões, hoje aceitas como indiscutíveis, merece algumas notas.
As convulsões sociais que abalaram a Rússia e o Oriente ao longo deste século assinalam a entrada no capitalismo de vastas regiões atrasadas, cuja evolução fora bloqueada pelo ascenso do imperialismo", escreveu na revista Política Operária, em 1998.
Para ele e outros defensores do comunismo, o que é apresentado no Livro Negro do Comunismo é uma deturpação do verdadeiro sistema criminoso: o capitalismo.
As revoluções comunistas seriam apenas uma maneira de responder aos crimes cometidos pelo sistema capitalista contra os oprimidos. Apesar de Francisco ter escrito sobre, não há uma refutação sistemática do Livro Negro do Comunismo, apenas textos curtos que estabelessem a premissa citada.
O ensaísta Furio Colombo realizou outra crítica ao livro. Para ele, a ênfase dada ao número de vítimas dos regimes comunistas pode acabar "banalizando" a tragédia do Holocausto, escreveu em um editorial publicado pelo jornal La Repubblica.
Para entender essa história de forma detalhada, a Brasil Paralelo produziu a maior obra audiovisual sobre o tema: História do Comunismo. Para produzir o documentário, a equipe entrevistou os maiores especialistas internacionais sobre o tema, viajando até os principais locais da revolução russa e entrevistando testemunhas da URSS.
O episódio está disponível gratuitamente no canal do YouTube da Brasil Paralelo:
Nesta série de 6 episódios, o fundamento guiando o trabalho seria recusar os debates superficiais e os discursos militantes. O comprometimento na produção do Épico História do Comunismo foi:
Saiba mais sobre a produção mais ambiciosa da história da Brasil Paralelo.
Os 3 últimos episódios da série serão exclusivos para os membros-assinantes que tornaram tudo isso possível. Os episódios são:
Toda a série foi feita sem dinheiro público, patrocínio, leis de incentivo à cultura ou qualquer coisa do gênero. O investimento foi possível graças aos membros-assinantes da Brasil Paralelo.
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