No dia 28 de dezembro de 1895 os irmãos Auguste e Louis Lumière realizaram a primeira exibição cinematográfica pública do mundo, dando início a história do cinema mundial. Vários inventos foram necessários até que esse resultado fosse alcançado pelos irmãos.
A captura de imagens em movimento, que possibilitou a exibição dos Lumière, tornou-se possível com a invenção do cinetoscópio, em 1889, por William Dickson, assistente do cientista e inventor Thomas Edison.
A História do cinema mundial só foi possível com a invenção do cinetoscópio, em 1889, por William Dickson. O assistente de Thomas Edison criou a primeira máquina capaz de capturar imagens em movimento. Os inventos posteriores foram aprimorando essa máquina e moldando o que é o cinema.
O cinetoscópio, no entanto, não era capaz de projetar imagens. O espectador tinha de observar as imagens por meio de uma lente que dava para uma câmara escura do aparelho onde eram projetadas as imagens.
Era uma experiência individual, já que o aparelho não projetava as imagens, e os filmes duravam até quinze minutos.
Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil capaz de: capturar imagens em movimento, revelá-las e projetá-las.
A partir de 1895, os irmãos passaram a fazer várias exibições cinematográficas para apresentar seu invento. Eram sessões curtas, com pequenas produções, mas que despertaram bastante interesse.
Um de seus primeiros filmes exibe a chegada de um trem na estação. Conta-se que os espectadores ficaram com medo do trem sair da tela e atropelá-los.
Inicialmente, os filmes, assim como as fotografias, representavam apenas registros de fatos do cotidiano. Mas foi nas primeiras décadas do século XX que o cinema firmou-se enquanto arte.
Isso ocorreu pela ação de artistas que lançaram mão de recursos como mágica e ilusionismo para criação de efeitos cênicos.
Dois precursores do cinema com efeitos especiais foram: Alice Guy-Blaché e Georges Méliès.
Guy-Blaché produziu um filme baseado num conto popular, “A fada dos repolhos”, em 1896 e Meliès dirigiu “Viagem à Lua”, em 1902, ambos conseguindo com esses filmes efeitos visuais verdadeiramente impressionantes para a época.
Após esses filmes, surgiram as produções de D. W. Griffith, nos Estados Unidos, as do expressionismo e do “Movimento de Câmera”, na Alemanha, do surrealismo, na Espanha, e o cinema soviético, sobretudo com nomes como Vertov e Eisenstein.
Em 28 de dezembro de 1895, em La Ciotat, no Éden Théâtre, foi realizada a primeira projeção cinematográfica da história do cinema mundial. Assim, numa sala escura, foram projetados dez filmes de curta duração, como os dois mais famosos:
A ideia de produzir imagens em movimento sempre esteve presente na história humana. Os homens da caverna pintavam nas paredes cenas de seu cotidiano, Platão em seu Mito da Caverna utiliza o princípio das sombras para dar o efeito de imagens em movimento. O próprio teatro das sombras surge a partir deste conceito.
A história do cinema mundial está intimamente ligada à história da fotografia. Com o advento da fotografia foi possível fixar a imagem numa superfície de papel, ou placa de metal ou vidro.
O grande desafio era criar uma máquina capaz de capturar as imagens em movimento.
A própria palavra cinema, abreviação de cinematógrafo, traz essa ideia: “Cine” vem do grego e significa movimento, o sufixo “ágrafo” significa agravar, ou seja, o movimento agravado.
Por isso, diversos inventores de países como França e Estados Unidos desenvolveram aparelhos para captar e projetar imagens em movimento.
É um invento do século XVII, é uma câmara escura que projetava, por meio de lentes e luzes, desenhos pintados à mão em vidros.
Um narrador era responsável por contar a sequência dos desenhos e poderia haver algum acompanhamento musical.
Era muito famoso em feiras urbanas e foi usado até em ambientes acadêmicos para estudos com imagens.
Construído em 1877 pelo francês Charles Émile Reynaud, o praxinoscópio consistia num aparelho de formato circular no qual as imagens iam se sucedendo e davam a sensação de que estavam se movendo.
As imagens deviam ser cuidadosamente ilustradas para dar a sensação de movimento.
Em 1888 Reynaud conseguiu ampliar o tamanho das projeções de seu aparelho. Antes era possível apenas projetar em um ambiente doméstico para uma pessoa, com o aprimoramento do inventor, foi possível exibir cenas para um grande teatro.
As performances maiores ficaram conhecidas como teatro ótico.
William Dickson inventou um aparelho capaz de capturar imagens em movimento. Ele era assistente do famoso inventor norte-americano Thomas Edison.
Em 1894, foi lançado o cinetoscópio, em uma fábrica comandada por Thomas Edison, nos Estados Unidos. Uma máquina individual onde se assistiam filmes de curta duração.
O invento só foi possível porque Edison criou uma película de celulóide capaz de guardar as imagens e assim, projetá-las através das lentes.
Os irmãos Auguste Lumière e Louis Lumière, apaixonados por inventos e fotografia, desenvolveram o aparelho. Ao contrário dos outros, este permitia gravar e projetar as imagens, o que permitia grandes exibições para uma platéia ampla.
A invenção do cinematógrafo foi a que inaugurou o cinema nos moldes do que ele é hoje, dando início a História do cinema mundial.
Inicialmente esperava-se que o cinema seria, assim como a máquina fotográfica, um equipamento para registros documentais. No entanto, dois artistas pioneiros irão utilizá-lo para contar histórias e narrativas, com técnicas, efeitos e roteiros estruturados.
A primeira artista foi Alice Guy-Blaché, autora de quase mil obras. Fez o primeiro filme baseado num conto popular: “A fada dos repolhos”, em 1896.
Alice Guy trabalhava como secretária na fábrica e produtora de cinema Gaumont (filmes em cinetoscópio), quando os irmãos Lumière foram fazer uma demonstração do seu recente invento.
Encantada com o aparelho, Alice Guy começou a experimentar filmar com dupla exposição e atrasar ou apressar a velocidade da câmera a fim de conseguir efeitos interessantes para narrar suas histórias. Ela ainda seria a primeira a usar cores e som nos seus filmes.
Ela criou mais de mil filmes, dentre eles seu monumental filme “A vida de Cristo”, de 1906, que contou com 300 figurantes e uma superprodução.
O segundo artista foi Georges Méliès, que contribuiria para o desenvolvimento da linguagem cinematográfica introduzindo cortes, sobreposição e zoom.
Por ser um famoso mágico ilusionista da época, os irmãos Lumière o convidaram para a primeira exibição no Éden Théâtre. Empolgado com o invento, comprou uma máquina semelhante à dos irmãos.
Com ela começou a escrever roteiros e atuar, incorporando os truques próprios do teatro e do ilusionismo para o cinema. Assim alcançou grande sucesso.
Sua maior produção, em roteiro, efeitos especiais e produção, foi o filme “Viagem à Lua”, adaptação cinematográfica da obra literária de Júlio Verne.
Desde o início, inventores e produtores cinematográficos tentaram casar a imagem com um som sincronizado, mas nenhuma técnica deu certo até a década de 1920. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos, sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais, narração e diálogos escritos presentes entre as cenas.
O grande destaque desse período foi Charles Chaplin, considerado uma das figuras mais importantes no cinema mudo.
Em 1903, ocorre o lançamento do primeiro filme de faroeste dos cinemas: “The Great Train Robbery”. Seu legado foi aplicar pela primeira vez a técnica do “cross-cutting”, com imagens simultâneas em diferentes lugares.
O final do filme teve de ser alterado, ele apresentava um final feliz para os assaltantes, o que passava uma ideia de impunidade para o povo.
Desde o início era perceptível a capacidade de moldar o imaginário popular que o cinema possuía.
O desenvolvimento de filmes fez crescer os nickelodeons, pequenos lugares de exibição de filmes em que se pagava o ingresso de 1 níquel juntando uma grande plateia.
Os filmes também começaram a crescer em duração. Antes um filme durava de 10 a 15 minutos, já em 1906 o filme australiano “The Story of the Kelly Gang” tinha 70 minutos sendo lembrado até hoje como o primeiro longa-metragem da história do cinema.
Depois do filme australiano, a Europa começou a produzir filmes mais longos, como “Cabiria”, filme italiano de 1914, que tem 123 minutos de duração.
Em janeiro de 1914 foi exibido “Photo-Drama of Creation”, um filme com mais de 8 horas de duração apresentado e narrado por Charles Taze Russell, fundador do movimento religioso dos Estudantes da Bíblia e da Sociedade Torre de Vigia.
O Fotodrama consistia de um conjunto de slides com pinturas coloridas descrevendo o relato criativo bíblico desde a criação do Universo aos dias atuais, segundo as crenças de Russell.
Foi o primeiro filme a incluir som sincronizado e imagens coloridas, ele consistia em 96 gravações de pequenos discursos bíblicos.
O uso do som fez com que o cinema se diversificasse mais em termos de gêneros. Dessa nova tecnologia nascia o musical e algumas comédias cinematográficas. E do casamento dos dois surgiu a comédia musical.
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