A Revolução Francesa transformou a história da humanidade. O pensamento iluminista foi encarnado nos revolucionários franceses que tomaram as ruas de seu país com sangue e fogo. As principais instituições tradicionais foram aniquiladas, reis perderam as cabeças e a Europa foi dominada. Estes 5 filmes sobre a Revolução Francesa dão vida ao evento que abalou a história da humanidade.
Os filmes são uma ótima ferramenta para ensinar história, fixando o conteúdo com mais eficácia, já que afetam todos os 5 sentidos externos humanos e, por isso, podem passar emoções mais fortes ao telespectador.
Eles podem facilitar o conhecimento da época estudada, os costumes, o cotidiano. O eixo central é mais bem compreendido quando as circunstâncias (como os costumes, modo de vida, ambiente etc.) são mais claras.
Os filmes ainda trazem divertimento junto com conhecimento.
A lista dos 5 melhores filmes sobre a Revolução Francesa teve produções selecionadas de acordo com sua veracidade histórica, porque há muitas deturpações sobre tal evento histórico.
Para assistir a cada um deles, um resumo sobre a Revolução Francesa pode ser útil.
Os 6 principais filmes sobre a Revolução Francesa foram selecionados buscando proporcionar a melhor experiência possível, e o melhor conhecimento histórico. Eles são:
1 - La Révolution Française: Robespierre’s fall (1989);
2 - Danton — O Processo da Revolução (1983)
3 - Os Miseráveis (2013);
4 - Os Miseráveis (1998);
5 - Napoleão (1927)
6 - A Guilhotina da Igualdade | Brasil — A Última Cruzada (2017).
Diretor: Robert Enrico (Parte 1); Richard T. Heffron (Parte 2).
Ano de lançamento: 1989.
Tempo de duração: 6 horas.
O filme francês é dividido em 2 partes. Ele retrata a história da Revolução Francesa desde a convocação dos Estados Gerais até a morte de Maximilien de Robespierre.
Com grande precisão histórica, o longa-metragem mostra a Revolução Francesa em seus detalhes. O clima do período é sentido por aqueles que assistem.
O filme mostra tanto os grandiosos conflitos físicos como os debates ocorridos entre os líderes da Revolução e seus discursos e conflitos com o povo.
Diretor: Andrzej Wajda.
Ano de lançamento: 1983.
Tempo de duração: 2h e 16 minutos.
O filme tem como protagonista Danton, um dos principais líderes da Revolução.
Após uma série de conflitos entre as diversas facções revolucionárias, Danton foge de Paris para salvar sua vida.
Quatro anos após a Revolução, o protagonista encontra seu país economicamente destruído. Cada cidadão é um suspeito em potencial, cabeças rolam com a guilhotina, o povo está com medo e com fome.
Os mesmos revolucionários que proclamaram a Declaração dos Direitos do Homem, implantaram o Reino do Terror.
Revoltado com o resultado da Revolução, Danton decide acabar com o reinado de Robespierre. Contudo, enquanto ele tem o apoio do povo, Robespierre tem o poder.
O embate entre os dois líderes dá início a um complexo processo político.
Diretor: Tom Hooper.
Ano de lançamento: 2013.
Tempo de duração: 2h e 40 minutos.
Os Miseráveis, filme vencedor de 2 óscares, é uma adaptação do musical da Broadway, que por sua vez, foi inspirado na obra clássica do escritor francês, Victor Hugo.
O longe retrata uma série de revoltas que se passaram por volta de 1830, inclusive fazendo referência à revolução já ter passado. Jean Valjean (Hugh Jackman) é um pobre francês que rouba um pão para alimentar sua irmã mais nova e acaba sendo preso por isso.
Solto tempos depois, mas em liberdade condicional, ele foge para tentar recomeçar a vida e se redimir.
Contudo, por revezes do destino e devido a sua grande virtude, Jean encara grandes problemas para cuidar da filha adotiva durante os conflitos em Paris, ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe).
O filme passa uma noção de como pode ser a vida de um revolucionário pela ótica dos personagens com belas performances musicais. Toda a narrativa é apresentada através de uma excelente fotografia e ótima performance dos atores.
A obra é um exemplo de virtudes e heroísmo.
E se você gosta de filmes premiados, clássicos e grandes histórias, conheça o streaming de filmes da Brasil Paralelo, a BP Select. Os Miseráveis de 1998, protagonizado por Liam Neeson, é um dos filmes da plataforma.
Diretor: Abel Gance.
Ano de lançamento: 1927.
Tempo de duração: 3h e 42 minutos.
Considerado como uma das maiores obras de arte do cinema, o filme da década de 20 conta a história de Napoleão, o líder da França pós Revolução Francesa, da infância até a triunfante invasão da Itália.
É um dos primeiros filmes a ter cenas de ação. Sua fama se espalhou logo após a estreia devido a beleza da fotografia, da trilha sonora e da união de tudo isso em harmonia com a grande narrativa.
O longa-metragem mostra a Revolução Francesa através do olhar do general francês. Mostra o desfecho da Revolta e suas consequências na França e no resto da Europa.
Durante o início de sua fase adulta, o jovem Bonaparte vai para Córsega buscando tomar parte da Revolução Francesa.
Logo se transforma num grande estrategista. Mesmo contando apenas com um exército improvisado, nada profissional, Napoleão consegue incríveis vitórias em batalhas contra grandes exércitos europeus.
Além das técnicas de filmagem e na forma de contar a história, o filme ganhou reputação por causa dos últimos 20 minutos, nos quais o diretor alternou sequências panorâmicas (em widescreen) com complexas imagens múltiplas, que eram projetadas simultaneamente em três telas.
Diretor: Equipe Brasil Paralelo.
Ano de lançamento: 2017.
Tempo de duração: 57 minutos.
O documentário da Brasil Paralelo apresenta a Revolução Francesa com explicações dos maiores intelectuais do Brasil.
Com diversas imagens da época, música intensa e bela, fotografia de altíssima qualidade e grandes nomes das ciências sociais, o longa-metragem causa uma intensa imersão em quem assiste.
O documentário entrega conteúdo imparcial feito com base em fontes históricas primárias.
É um dos filmes-aula sobre a Revolução Francesa mais assistido do Brasil.
Para aprender sobre a Revolução Francesa e suas consequências no Brasil, o longa-metragem é imprescindível - garanta já o seu acesso.
Uma explicação sobre a arte do cinema pode ajudar no aproveitamento dos filmes.
Antes de todas as suas possíveis utilizações, o cinema é uma arte.
Segundo Aristóteles e os filósofos posteriores de sua escola, a arte é uma das potências do intelecto humano. O artista, utilizando a razão, cria algo que pode guiar o ser humano para a beleza, que por sua vez pode levar ao que é bom.
Por isso os animais não possuem obras de arte, por não possuírem razão.
Platão, o mestre de Aristóteles, enxergava a beleza como um dos três transcendentais, quais sejam: Beleza, Verdade e Bondade.
Nessa perspectiva, a arte não é um fim em si mesma, mas guiam o entendimento do homem ao que o artista quer mostrar.
Isso também se aplica ao filme. Ao assistir um filme, o pensamento que nos guia pode ser: o que o diretor quer ensinar? Com filmes sobre a Revolução Francesa não é diferente.
Assistir um filme envolve a pura imersão, a apreciação, mas pode atingir o nível da reflexão sobre o que foi visto, que envolve a interiorização de um aprendizado.
Por último, um filme pode conduzir a ações.
O cinema ainda permite demonstrar e analisar diversos aspectos da vida humana e de toda a realidade de forma mais imersiva, já que impacta os 5 sentidos exteriores.
Diferente das demais artes, o espectador tem um aprofundamento maior na forma e no conteúdo, podendo contemplar mais a realidade como um todo.
Isso pode ser visto como especialmente bom para imergir em outra época da história, como no caso dos filmes sobre a Revolução Francesa.
As artes narrativas, como o cinema e a literatura, possuem uma certa vantagem sobre as demais artes por lidarem com a substância da vida humana: a própria narrativa.
Pessoas gostam de histórias. Romances, novelas, aventuras… todos contam uma história.
Quando alguém se torna fã de um artista ou de um personagem, é porque gostou de conhecer sua história, ou seja, suas ações ao longo do tempo, suas escolhas.
Em muitos casos, quem assiste pode identificar-se com o que vê, com a outra história. Pode imitar ações ou rejeitá-las.
Assim, nesta perspectiva, selecionamos os filmes sobre a Revolução Francesa que mais se aproximam do ideal de arte narrativa.
Uma explicação do contexto e dos principais acontecimentos da Revolução Francesa podem auxiliar no aproveitamento dos filmes.
A Revolução Francesa foi o período de convulsão política vivido na França entre 1789 e 1815. Uma rápida sucessão de governos, líderes e tendências políticas, grande agitação social, guerra contra países estrangeiros, fome e crise econômica: tais foram apenas alguns dos problemas que agitaram o país.
Todavia, mais do que isso, ela causou uma mudança nos costumes populares e na base teórica-filosófica de algumas das principais instituições sociais: o Estado, as Universidades e os corpos intermediários.
A revolução teve início na convocação dos Estados Gerais, proposta pelo Rei Luís XVI, com intuito de regenerar a situação ruim do erário francês.
O povo, representado pelo Terceiro Estado, tem seu nascimento político na eleição dos deputados representantes do povo.
Porém, toda a reunião era um teatro para aprovar novos e pesados impostos sobre a população, que enfrentava uma grande crise de fome em meio ao quadro econômico ruim da França.
A população toma as ruas e quer que seus anseios sejam ouvidos, ao passo que os deputados procuram representar politicamente seus interesses.
Logo, grupos se apropriaram das convulsões das ruas para legitimar os próprios interesses ocultos.
Ideias contrárias às professadas pela população francesa foram promovidas pelos líderes da Revolução. A grande maioria do povo francês era católica, mas os líderes eram anticatólicos.
O lema dos jacobinos (grupo que deu origem a esquerda na política) era:
“Nós precisamos enforcar o último rei nas tripas do último padre”.
Robespierre, líder dos jacobinos, também disse:
“Virtude sem terror é funesta; terror sem virtude é ineficaz. Terror não é nada mais do que a imediata, severa e inflexível justiça.”
Neste período, a desavença do rei e da nobreza com o movimento do povo leva os deputados do terceiro estado a propor uma Constituição limitando o poder do Rei.
A constituição misturava tendências políticas diversas: a abolição dos privilégios da nobreza, a Constituição Civil do Clero, que submete os padres ao governo, a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão.
O Rei Luís XVI, diante da convulsão popular, acovarda-se e aos poucos aprova alguns decretos dos deputados.
Vendo-se em um beco sem saída, Luís busca a fuga da França com sua família. Mas é capturado, preso e condenado à guilhotina.
A partir desse ocorrido, há uma confusa e rápida sucessão de governos e grupos no poder.
O primeiro governo, conhecido como Convenção Nacional, alternou girondinos e jacobinos no poder, de 1792 a 1795.
Foi o período da nova constituição, do terror revolucionário e das guerras contrarrevolucionárias.
Os revolucionários promoveram um intenso massacre. Em 1 ano, aproximadamente 144 mil pessoas foram assassinadas por não compactuarem com os ideais da Revolução.
Em 1789, aproximadamente 100 pessoas eram decapitadas por dia nas praças públicas de Paris.
As outras mortes tiveram palco sobretudo no decorrer das guerras.
Após o fracasso das convenções e do massacre que ela promoveu da própria população, o Diretório assumiu o poder de 1795 a 1799.
Frente a crise política e econômica persistente, além das guerras contra Áustria e Prússia, os diretores abdicam do poder em favor de três cônsules que compunham o conselho do Estado.
Os cônsules, na tentativa de trazer alguém com representatividade popular para o poder, convocam o jovem general Napoleão Bonaparte, responsável por conquistar diversas vitórias com exércitos improvisados contra tropas profissionais estrangeiras.
O jovem general assume o poder junto aos cônsules e promove o desfecho da Revolução.
Em 1804 faz um plebiscito popular, consultando a população se teriam interesse em vê-lo coroado imperador da República da França.
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