A Black Friday é a famosa sexta-feira no final do ano em que diversos comércios ao redor do mundo promovem grandes promoções. Os descontos atraem e inauguram a temporada de compras para o Natal.
No Brasil, a Black Friday iniciou-se nas plataformas digitais e, aos poucos, as lojas físicas foram aderindo à proposta. Entenda o que é a Black Friday e quais são suas origens.
A Black Friday acontece sempre na sexta-feira após o feriado de ação de graças nos Estados Unidos.
A Black Friday é uma campanha de vendas que traz grandes descontos em produtos de todas as categorias como:
A grande vantagem é que os descontos são realmente relevantes e as compras de Natal não precisam ficar para o último dia.
Tradicionalmente conhecida como a inauguração do período de compras de fim de ano, a Black Friday é aguardada por consumidores que buscam produtos com bons descontos.
A tradução de Black Friday é "Sexta feira Negra". A origem do nome não é certa, mas a principal teoria afirma que o termo foi criado por policiais da Filadélfia na década de 60, para se referirem ao dia após o feriado do Dia de Ação de Graças, em que o trânsito, normalmente, torna-se um caos.
Graças a popularização da expressão, os lojistas viram surgir uma grande oportunidade de vendas. Eles se aproveitavam do movimento maior de pedestres e carros para fazer diversas promoções e atrair compradores.
Essa referência ao trânsito logo se expandiu e se tornou uma expressão local, depois acabou se tornando uma tradição dos Estados Unidos e que vem se expandindo pelo mundo.
No Brasil, a Black Friday chegou em 2011 com o portal Busca Descontos, e desde então o evento e a adesão de lojistas e compradores cresce exponencialmente, batendo recorde de vendas ano a ano.
Inicialmente, começou como um evento exclusivamente online no Brasil, que passou para o varejo físico e atualmente atinge desde o pequeno até o grande varejista.
O órgão que é responsável pela defesa do consumidor no Brasil é o Procon. Ele fiscaliza as possíveis fraudes em operações econômicas. Na Black Friday, sua atuação geralmente é intensa.
Entre as orientações dos Procons para a Black Friday, estão:
Os golpes mais comuns na Black Friday são:
Na Black Friday, muitos consumidores são atraídos por ofertas tentadoras, mas é preciso atenção para diferenciar as verdadeiras promoções de golpes realizados por criminosos para roubar dados.
Uma pesquisa realizada pelo Dfndr Lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, analisou os hábitos de compra dos brasileiros às vésperas da Black Friday, e descobriu que 1 entre 6 entrevistados já teve o cartão de crédito clonado.
Uma das principais formas de clonagem de cartões de crédito é o golpe de phishing.
Para atrair as vítimas, os cibercriminosos utilizam sites falsos com visual e linguagem bem similar aos sites originais, com ofertas bastante atraentes para convencer o comprador a fornecer informações pessoais e dados bancários no cadastro.
Alguns dados levantados pelo laboratório de segurança podem causar espanto:
A pesquisa entrevistou 11.274 brasileiros, usuários do aplicativo Dfndr Security, entre 12 e 16 de novembro de 2020.
Além desses golpes mais comuns, é possível evitar alguns portais. O Procon de São Paulo tem uma lista com sites que tiveram reclamações de consumidores registradas. Por isso, antes de realizar uma compra, é bom garantir que o site não esteja nesta lista.
Outro levantamento de golpes na Black Friday feito pela empresa Kaspersky, apresentou os seguintes resultados:
Urgência na hora da compra é outro fator usado pelos golpistas para enganar as pessoas na Black Friday. A oferta aparece como urgente, a ser encerrada em apenas uma hora, e o comprador, movido pela oferta imperdível e pela sensação de escassez gerada, compra sem pesquisar com calma.
As recomendações dos especialistas são as seguintes:
Nos boletins de ocorrência, o problema pode ser registrado com uma simples captura de tela do celular ou computador. É um registro simples que pode ajudar o consumidor a resolver sua situação.
Muitas vezes os brasileiros tendem a acreditar que no seu país nunca existem os descontos que o evento promete, que, na verdade, é uma grande “black fraude”. Porém, algumas empresas mostraram que é possível inovar e faturar neste período de promoções.
O Banco Inter, com seu marketplace que oferece cashback na compra de produtos específicos, conseguiu um faturamento de 19 milhões de reais em vendas na Black Friday de 2020.
A loja de departamento C & A conseguiu migrar 50% das suas vendas para a plataforma on-line na Black Friday de 2020. A aposta foram descontos antes da sexta-feira e condições únicas para compras no app, o que alavancou suas vendas e a exposição de sua marca.
O Grupo SOMA é um dos maiores grupos varejistas de moda do Brasil, com mais de 12 marcas associadas à sua rede.
Em expansão internacional com a FARM Rio, o grupo arrecadou uma receita de US $34 milhões e cresceu seu valor de mercado em US $12,1 milhões durante o quarto trimestre de 2020, que inclui a Black Friday e o Natal.
Portanto, é possível encontrar bons descontos, fazer boas compras, boas vendas e aumentar o faturamento das empresas no evento da Black Friday.
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