Nesta segunda-feira, 06 de maio, ele retornou ao velho continente. Desembarcou na França junto a sua esposa. As principais pautas debatidas entre as lideranças foram:
Macron tentou fazer da visita algo mais emocional e pessoal, levando o líder chinês aos Pirineus para recordar momentos de sua infância. Essa ação é considerada atípica, pois normalmente líderes estrangeiros são levados aos principais pontos turísticos.
Segundo o The New York Times, autoridades chinesas afirmaram em sigilo que Emmanuel Macron conseguiu tocar Xi Jinping de uma forma pessoal como nenhum outro líder Ocidental conseguiu. Os dois possuem uma relação de amizade desde que se conheceram há seis anos.
Contudo, essa boa relação não parece estar gerando frutos palpáveis para a França. O maior interesse do país era que a China se comprometesse a não apoiar a Rússia na guerra, os chineses continuam afirmando que não fornecem auxilio militar e negam ter um lado no conflito.
Recebido por tapete vermelho e pompas militares, o presidente chinês chegou ontem à noite na Sérvia e hoje foi recebido na capital Belgrado. A China já investiu bilhões de euros e assinou um tratado de livre comércio com o país.
O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, levou Xi aos principais edifícios do governo onde ele foi saudado por uma grande quantidade de pessoas, algumas balançando bandeiras chinesas.
Ele também pontuou que o respeito e amor que Xi Jinping encontraria na Sérvia, seria maior do que qualquer outro lugar, pois ele é um amigo do povo sérvio.
O governo Vucic reforçou a visão chinesa de que Taiwan pertence à China, não mencionou a Guerra na Ucrânia e focou na assinatura de tratados comerciais.
Em novembro, o presidente chinês deve fazer uma visita ao Brasil com o objetivo de atrair o país para fazer parte da nova rota da seda.
Esse novo projeto chinês faz referência à histórica rota da seda que séculos atrás ligava a Ásia, Europa e Oriente Médio por meio de uma rota comercial.
A ideia da nova rota é conectar mais países e de forma mais ambiciosa, incluindo a América do Sul, por meio de altos investimentos na economia de nações subdesenvolvidas, assim, aumentando a sua influência na região.
Como o Brasil é a maior economia da América do Sul, ele é uma peça importante para a nova estratégia chinesa. A China vê como uma oportunidade de aproximação o alinhamento político com o governo brasileiro atual.
Em abril deste ano, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) foi até o território chinês para participar do VII seminário teórico com o Partido Comunista da China (PCCh).
Em seu X, Gleise relembrou que os partidos possuem “40 anos de relações políticas constituídas” e que essa relação é importante para promover maior alinhamento entre os partidos progressistas e de esquerda do mundo:
“Consideramos muito relevante o estreitamento de laços entre os dois partidos, seja pela China ter grande importância econômica e comercial para o Brasil, seja pela importância política de promover alinhamento cada vez maior entre os partidos progressistas e de esquerda do mundo para enfrentar o movimento da extrema direita que cresce.”
As visitas de Xi Jinping ao redor do mundo acontecem em um contexto de disputa por influência com os Estados Unidos. Apesar da realidade diferente entre os continentes, os próximos passos dessa visita à Europa podem impactar em como será a visita à América do Sul.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP