Em 2022, o mundo descobriu como o governo americano havia silenciado as principais redes sociais do mundo.
Tudo começou quando Elon Musk liberou e-mails, registros de conversas internas e decisões administrativas da antiga equipe do Twitter para a análise de jornalistas independentes.
Os arquivos revelaram conversas entre agentes do FBI, do Departamento de Segurança Interna (DHS) e outras agências com altos executivos da plataforma.
Segundo os jornalistas, ocorreram diversos casos de remoção de conteúdo, perfis e até piadas sob a justificativa de controlar a “desinformação”.
Os agentes chegaram a falar na possibilidade das plataformas estarem sendo utilizadas por governos estrangeiros, como a Rússia, para manipular as eleições de 2020.
Mark Zuckerberg confirmou que o mesmo também aconteceu com as redes sociais da Meta, empresa responsável pelo Whatsapp, Instagram e Facebook.
Durante uma entrevista no podcast The Joe Rogan Experience, Zuckerberg contou como a pressão acontecia:
“Basicamente, essas pessoas da administração Biden ligavam para a nossa equipe e, tipo, gritavam com eles e os xingavam… Chegou a um ponto em que a gente falou: ‘Não, não vamos, não vamos remover coisas que são verdadeiras. Isso é ridículo.’”
O empresário já havia denunciado esse tipo de ação em uma carta oficial para o então presidente do Congresso Americano, Jim Jordan.
O documento afirma que altos funcionários ligados à Casa Branca, teriam pressionado a empresa a censurar conteúdos ligados à Covid-19, inclusive postagens de humor e sátiras.
A Brasil Paralelo investiga a máquina de censura americana em God Complex, o primeiro lançamento original para o público dos EUA.
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Uma das questões mais polêmicas encontradas nos arquivos liberados por Musk foi a abordagem da plataforma sobre as informações do laptop de Hunter Biden.
O filho do ex-presidente Joe Biden foi acusado de tráfico de influência por uma reportagem do jornal New York Post.
A publicação também acusava indiretamente o pai e foi ao ar a menos de um mês das eleições americanas de 2020. A denúncia se baseava em e-mails encontrados em um laptop de Hunter.
O primeiro volume dos Twitter Files revelou os bastidores da decisão de bloquear a matéria. Os executivos decidiram restringir o compartilhamento da notícia alegando risco de “material hackeado”, o mesmo tipo de alerta usado para pornografia infantil.
A medida foi tão severa que chegou a impedir até o envio de links por mensagem direta.
Os documentos mostram discordância entre os funcionários, que questionaram a decisão e alertaram para a falta de base técnica.
O Twitter recuou e alterou as regras, admitindo que havia agido de forma exagerada. Após as revelações, o então CEO do Twitter, Jack Dorsey, reconheceu depois que essa medida foi um erro.
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