Donald Trump anunciou Jon Voight, Mel Gibson e Sylvester Stallone como "Embaixadores Especiais" em Hollywood.
O cargo é inédito. Segundo Trump, os dois serão seus “olhos e ouvidos” no mundo do cinema. O objetivo é revitalizar esse mercado americano, que nos últimos anos perdeu espaço para produções estrangeiras, como os doramas coreanos.
“Será novamente, como os próprios Estados Unidos da América, a Era de Ouro de Hollywood!”, escreveu no Truth Social.
Trump se referia ao período entre 1920 e 1960, quando os os maiores estúdios dos tempos atuais começaram a operar.
Como resultado, técnicas como filmagem em widescreen e estilos como o cinemascope, vetavision, cinerama foram criados para melhorar a experiência do espectador. Leia o artigo completo da Brasil Paralelo sobre o assunto.
Alguns exemplos de filmes dessa época são:
Algumas pessoas atribuem a queda de faturamento do show business americano a aderência ao identitarismo woke. O sociólogo François Bonnet falou sobre isso em um artigo de 2021 do jornal El País:
"Os filmes mais recentes de Hollywood têm elencos com uma diversidade cada vez maior e os homens ficam ofuscados pelo protagonismo de mulheres perfeitas”.
Um exemplo disso é a saga Star Wars. A trilogia dos anos 1970 e 1980 é marcada pela jornada heroica de Luke, onde a mensagem é de luta contra o bem e o mal.
Em 2015, a franquia foi comprada pela Disney e retomada, colocando uma mulher no papel principal. Além disso, o herói Luke Skywalker é retratado como alguém que cedeu ao ressentimento depois que seu sobrinho cedeu ao lado escuro da Força.
A nova saga chega no ápice da cultura woke no último filme. Em O Último Jedi, Luke Skywalker vai em direção a biblioteca que guardava os livros sagrados dos Jedi, o mestre Yoda aparece e queima todos os livros.
Luke não acreditava no que estava vendo, todos os livros mais importantes do passado foram destruídos por aquele que outrora era o maior defensor da ordem religiosa.
No Rotten Tomatoes, site especializado em cinema, o público criticou o fim da trilogia. Segundo o espectador João G. os produtores “arruinaram completamente a lenda de um personagem que Luke Skywalker é, a ponto de me recusar a aceitar esse filme como cânone de Star Wars”.
Já Bradley P. foi além, chamando os diretores de “arrogantes” e “desrespeitosos com quem veio antes deles”.
“Criaram um filme que se tornou um ‘um golpe na cara’ da maioria dos fãs ao transformar o herói principal da franquia, que na história original buscava redimir o vilão principal ao custo de sua própria vida, se necessário, em um desastre inútil que tenta assassinar seu sobrinho por capricho. Enquanto isso, toda a história gira em torno de uma perseguição espacial irritantemente lenta, onde os personagens fazem escolhas pouco inteligentes para sinalizar virtude com ‘públicos modernos’”.
Com a nomeação de Voight, Gibson Stallone,Trump reafirma sua ligação com a indústria do entretenimento e busca posicionar Hollywood novamente como um polo cultural de referência mundial.
Resta saber se os novos embaixadores conseguirão reverter a situação e trazer de volta os holofotes para o cinema americano.
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