Processos da Operação Lava Jato que ainda aguardam recursos serão julgados nesta terça-feira (17) pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Ao todo, 16 processos devem ser julgados, três deles foram levantados pela defesa de José Dirceu.
O ex-ministro quer acabar com todos os processos que seguem em recurso, para garantir que sua ficha permaneça limpa.
Dirceu conseguiu uma vitória no Supremo Tribunal Federal, após o ministro Gilmar Mendes anular todas as condenações do juiz Sérgio Moro.
Ele tinha sido condenado em dois casos de corrupção e lavagem de dinheiro por Moro e recebeu uma pena somada de 34 anos na prisão.
Outro que está aguardando o julgamento é Antonio Palocci, a defesa do ex-ministro quer que a Justiça devolva bens bloqueados durante as investigações.
Caso consiga um parecer favorável, Palocci deverá conseguir acesso a mais de R$35 milhões.
A Justiça Federal já tinha devolvido seis imóveis e cinco veículos que tinham sido confiscados durante as investigações por corrupção.
O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral também entrou com um processo para tirar a tornozeleira eletrônica.
A advogada do ex-governador, Patricia Proetti, comentou que a Justiça já tinha concedido o fim da tornozeleira para o político, mas que o Ministério Público entrou com um recurso:
"A ministra Daniela Teixeira concedeu a retirada da tornozeleira monocraticamente e o MPF recorreu. O recurso será julgado"
A ministra Daniela Teixeira será a relatora dos casos. Ela é conhecida por defender o fim da Operação Lava Jato e se posicionar a favor dos investigados em diversos casos.
A magistrada defende o entendimento do ministro Dias Toffoli sobre a operação. Para o ministro do STF, a operação teria sido parcial, o que anularia os resultados.
Além de Daniela, a turma responsável pelos casos criminais no STJ é composta pelos ministros: Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Messod Azulay Neto.
Processos de outros réus famosos da Operação Lava Jato também serão julgados, como os da doleira Nelma Kodama, do lobista Julio Camargo e do operador financeiro Adir Assad.
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