Israel expandiu o controle sobre a Faixa de Gaza desde o reinício da guerra contra o Hamas, dominando agora mais de 50% do território.
Uma vasta zona de segurança está sendo consolidada ao longo da fronteira entre Gaza e o Sul de Israel.
Essa zona militar, inicialmente com cerca de 1 km de profundidade, dobrou de tamanho nas últimas semanas, chegando a 3 km em alguns pontos, segundo mapas militares e análises de imagens de satélite.
Somada ao Corredor de Netzarim, que divide o norte do sul de Gaza, a área sob controle direto israelense já representa pelo menos 50% da Faixa, estima Yaakov Garb, professor da Universidade Ben Gurion.
O Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou na semana passada que Israel manterá o controle de segurança em Gaza mesmo após uma eventual derrota do Hamas e incentivará a saída de palestinos ("emigração voluntária"). Ele também anunciou planos para um novo corredor dividindo o sul de Gaza.
Centenas de milhares de palestinos viviam na área que agora compõe a zona de segurança, uma região crucial para a agricultura de Gaza.
Soldados relataram à AFP ordens para destruir fazendas, plantações, sistemas de irrigação e milhares de edifícios, incluindo complexos residenciais e públicos, para que os terroristas não tivessem onde se esconder.
O exército israelense declarou que suas ações visam proteger o país, especialmente as comunidades do sul devastadas em 7 de outubro.
Afirmou também que não busca prejudicar civis e que segue o direito internacional, baseando ataques em inteligência e evitando danos a não combatentes "o máximo possível".
Analistas israelenses, como Kobi Michael (INSS, Misgav Institute), argumentam que a zona de segurança visa garantir a fronteira contra uma entidade hostil até o desmantelamento do Hamas, não ocupar Gaza permanentemente.
A duração da ocupação dessa zona por Israel permanece incerta, com Netanyahu vinculando o fim da guerra à destruição do Hamas e à saída de seus líderes, seguida pelo controle de segurança israelense e a "emigração voluntária" de palestinos.
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.
A Brasil Paralelo traz as principais notícias do dia para todos os inscritos na newsletter Resumo BP.
Tenha acesso às principais notícias de maneira precisa, com:
O resumo BP é uma newsletter gratuita.
Quanto melhor a informação, mais clareza para decidir.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP