Em uma tarde de julho, motoristas em todo o Brasil se depararam com uma surpresa desagradável: um aumento significativo no preço da gasolina.
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Este aumento é o maior registrado no terceiro mandato do presidente Lula até o momento. O preço elevado é apontado como reflexo das recentes mudanças de preços anunciadas pela Petrobras.
A escalada do valor já vinha sendo antecipada desde o anúncio, no dia 8 de julho, quando a estatal elevou o preço da gasolina em R$0,20 por litro. Esse reajuste se traduziu em um impacto de R$0,15 por litro nas bombas, considerando a mistura obrigatória de etanol.
Em regiões como o Acre, os motoristas sentem ainda mais o peso desse aumento, com o preço médio da gasolina atingindo o patamar de R$7,24, o mais alto do país. Em contraste, no Amapá, o combustível é vendido a R$5,69 por litro, o menor preço registrado.
Não foi apenas a gasolina que sofreu reajustes.
A alta nos preços dos combustíveis gerou uma onda de insatisfação e debates sobre a responsabilidade pelo aumento. Em 2022, durante sua campanha presidencial, Lula criticava o então presidente Jair Bolsonaro, atribuindo a ele a responsabilidade pelo aumento dos preços.
Em uma postagem no X (antigo Twitter), o petista afirmou: “Quem não pode mais cozinhar por causa do preço do gás, quem não pode sair de carro pelo preço da gasolina, ou o caminhoneiro que sofre com o preço do diesel, essas pessoas precisam entender que essa luta é deles. E a responsabilidade é do presidente, que joga a culpa nos outros.”
Agora, como presidente, Lula enfrenta críticas similares. Ele é cobrado por ter sido informado com antecedência sobre o aumento dos preços pela nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. A decisão de reajuste foi articulada juntamente com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Um dos parlamentares a criticar o Executivo pelo aumento dos combustíveis foi o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Para o fluminense, a subida de preço é “resultado do estelionato eleitoral com incompetência do desgoverno”.
Já o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) destacou o aumento de preços no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que “deputados de extrema-direita deveriam ter vergonha de debater este tema”.
“Gasolina a R$10, este era o Brasil do ladrão de joias e campeão das fakenews em 2022. Os deputados da extrema-direita deveriam ter vergonha de debater este tema. Não têm moral alguma pra isto”, afirmou Dirceu.
Com a volatilidade do mercado de combustíveis e as constantes oscilações nos preços internacionais do petróleo, o cenário para os próximos meses permanece incerto.
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