Fazendeiros da Bahia se organizam contra “Abril Vermelho” do MST. Neste mês, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) costuma invadir propriedades para pressionar pela reforma agrária.
Os fazendeiros se organizam para evitar as invasões em um grupo que reúne 800 proprietários de terras, com apoio de sindicatos rurais e prefeituras.
Segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), neste ano ocorreram 16 invasões de terra no Brasil. 10 delas foram na Bahia.
Luis Uaquim, fazendeiro e organizador do movimento de resistência explica em entrevista à CNN porque há um maior número de invasões na Bahia:
“A mudança de governo na esfera federal trouxe de volta uma política - apoiada pelo PT - das invasões de terra.
Isso acaba sendo pior na Bahia porque o PT governa o estado há 16 anos, então, o MST encontra aqui solo fértil para invadir”.
O fazendeiro prometeu que o grupo ficará vigilante para conter as invasões. Segundo Uaquim, “o movimento é uma reação ao governo Lula”.
O fazendeiro afirmou que o grupo não atuará promovendo conflitos e que está proibido o uso de armas de fogo. Os fazendeiros acreditam na força da pressão política.
“O grupo é muito claro. Não pode ter arma de fogo. A gente aposta na pressão. Se eles entrarem na fazendo com cem pessoas, nós apertamos o botão do grupo e vamos para lá com mil pessoas”.
Segundo o Incra, durante o governo Bolsonaro ocorreram 24 invasões em propriedades rurais. Nos dois primeiros governos de Lula, foram mais de 2 mil.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, defende o diálogo com o MST e celeridade na reforma agrária.
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