Em meio ao caos e da Guerra Civil Libanesa que durou entre 1975 e 1990, surgiu um grupo terrorista xiita que recebeu o nome de Hezbollah, “o partido de Allah”.
Em 1985, lançou seu primeiro manifesto. Nele, destacaram sua oposição a Israel e expressaram o desejo de que os palestinos tomassem território israelense.
Sete anos depois, o Hezbollah participou das eleições parlamentares libanesas, conquistando oito assentos no Parlamento. A vitória não apenas consolidou a presença política do partido, mas marcou o início de uma nova era no Líbano.
Desde então, os terroristas controlam grande parte das áreas de maioria xiita no Líbano, incluindo algumas regiões de Beirute e o Vale do Bekaa.
Oficialmente, comandam o ministério das Obras Públicas e o ministério do Trabalho, aliando-se a outros partidos políticos, incluindo partidos cristãos, para se manter no poder.
O Hezbollah é financiado pelo Irã e possui milhares de combatentes. Informações do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dão conta de que os terroristas possuem entre 120 mil e 200 mil foguetes e mísseis escondidos no sul do Líbano.
A maior parte dessas armas é composta por pequenos foguetes de artilharia não guiados que são lançados para atingir alvos na superfície.
Isso os torna uma das forças militares não estatais mais fortemente armadas do mundo.
Segundo a BBC de Londres, o Líbano está dividido quanto ao apoio ao Hezbollah.
Algumas pessoas veem o grupo como benéfico para o país, enquanto outras o acusam de corrupção e de provocar conflitos.
Embora não sejam aliados tradicionais, o Hamas e o Hezbollah têm líderes de diferentes ramos do Islã.
O primeiro é liderado por muçulmanos sunitas, enquanto o segundo é comandado por xiitas.
Historicamente, esses grupos têm rivalidades, mas se une quando o assunto é Israel. Foi o que aconteceu em 2023, quando o Hamas atacou civis israelenses no dia 7 de outubro.
Desde então, o Hezbollah lançou mais de 8.000 foguetes no norte de Israel e nas Colinas de Golã, além de usar mísseis antitanque contra veículos blindados e drones explosivos para atacar alvos militares.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram ataques aéreos e usaram tanques e artilharia contra posições do Hezbollah no Líbano.
O conflito se intensificou no último sábado, quando o IDF assassinou Hassan Nasrallah, líder da facção xiita.
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