O Congresso dos EUA intimou a diretora do Serviço Secreto a prestar esclarecimentos sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. Kimberly Cheatle irá comparecer hoje, 22 de julho, a um interrogatório dos deputados sobre as falhas de segurança que acabaram por ferir Trump e vitimar Corey Comperatore, que estava na plateia do comício. O diretor do FBI também foi intimado a depor.
O Comitê Jurídico da Câmara disse na semana passada que tem evidências de que o Serviço Secreto não estava devidamente preparado para o comício de Trump. Os congressistas afirmam que a falha ocorreu devido à falta de pessoal, uma vez que parte do efetivo teria sido deslocado para proteger Jill Biden. A primeira-dama dos EUA estava em um evento de campanha do marido também na Pensilvânia, informou a agência de notícias Reuters.
Cheatle está sendo pressionada a se demitir do cargo de Chefe do Serviço Secreto após o atentado. O presidente da Câmara dos EUA afirmou que irá pedir uma força-tarefa para investigar o caso. Senadores republicanos chegaram a hostilizá-la durante a convenção do partido, no dia 16 de julho. Apesar da pressão, ela afirma que não irá ceder.
"Cheatle respeita profundamente os membros do Congresso e está fortemente comprometida com a transparência na liderança do Serviço Secreto através da investigação interna e no fortalecimento da agência através das lições aprendidas nessas importantes revisões internas e externas”, informou o porta-voz do Serviço Secreto, Antony Gulielmi.
Em entrevista coletiva, o senador republicano Marco Rubio declarou que a forma como o Serviço Secreto lidou com o comício de Trump e as consequências dos tiroteios fornecem "um exemplo claro" de como não proceder em tais assuntos.
"Cada dia que passa e não temos clareza sobre tudo isso é mais um dia em que você está dando às pessoas dúvidas sobre a própria instituição", afirmou Rubio aos repórteres.
A agência de notícias Reuters informou hoje, 22 de julho, que Christopher Wray, diretor do Departamento Federal de Investigações (FBI), também irá depor no Congresso. O interrogatório está marcado para a próxima quarta-feira, 24 de julho.
A tentativa de assassinato de Donald Trump aqueceu ainda mais a disputa pela Casa Branca. O pleito marcado para novembro de 2024 ganhou um novo capítulo ontem, 21 de julho, quando o presidente Biden desistiu de concorrer à reeleição.
Numa carta divulgada na tarde de ontem, ele alegou que o melhor para todos é que ele termine o mandato em janeiro. Clique aqui e veja nossa reportagem completa sobre o assunto.
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