Os parlamentares estão articulando uma investigação do governo Lula por possível crime de responsabilidade fiscal no âmbito do programa Pé-de-Meia. Um grupo de 24 deputados já se organizou com o objetivo de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. Para que a CPI seja formalmente instaurada, é necessário o apoio de pelo menos 171 deputados.
Na tarde de ontem, 22 de janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) revelou irregularidades no programa.
Segundo o deputado Chrisostomo, “entre as descobertas, destacam-se o descumprimento do teto de gastos e o uso de recursos fora do orçamento oficial, lançando dúvidas sobre a integridade fiscal do governo”.
Já assinaram o pedido:
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu congelar R$6 bilhões do “Pé-de-Meia”. O Tribunal entendeu que alguns valores foram gastos sem a autorização do Congresso, o que fere a Constituição.
De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), os pagamentos destinados aos estudantes não podem ser realizados diretamente pelo fundo responsável por financiá-los. Em vez disso, devem ser realizados pelo Tesouro Nacional, o que significa que os valores precisam ser incluídos no Orçamento Geral da União.
Os técnicos do tribunal detectaram que os recursos foram transferidos sem estarem devidamente previstos no Orçamento.
Já o Ministério da Educação (MEC), alega que os valores tinham sim a aprovação do Congresso e prometeu esclarecer a situação.
A Advocacia-Geral da União recorreu da decisão ainda ontem, alegando que não há ilegalidade no projeto. A União pediu à Corte 120 dias para apresentar um plano que ajuste o projeto ao orçamento.
Caso a CPI seja aprovada, os deputados irão investigar se Lula gastou mais do que o orçamento do país.
Se for comprovado que ele cometeu irregularidades, os parlamentares podem solicitar o impeachment do presidente. Contudo, para que o processo avance, é necessário que o presidente da Câmara leve o pedido à votação.
O programa é uma das principais bandeiras do governo Lula.
Estudantes do ensino médio que comprovem frequência escolar recebem R$200,00 por mês. Além disso, quem concluir o ano escolar recebe R$1.000,00 no final de cada ano.
O governo esperava fazer o primeiro pagamento em fevereiro de 2025, mas com o bloqueio do TCU isso não será possível. A AGU entrou com um recurso, o que significa que intenciona reaver o valor na Justiça.
Se isso não acontecer, a AGU pretende acionar o STF para liberar os recursos.
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