A maior polêmica política internacional da última semanafoi a controvérsia envolvendo o presidente Donald Trump e a USAID.
Segundo Trump, a agência financia ONGs e veículos de mídia, além de protagonizar uma série de fraudes.
Ele chegou a declarar que bilhões de dólares podem ter sido desviados da agência para a grande mídia, sugerindo que fundos foram usados para favorecer democratas na cobertura.
“Parece que bilhões de dólares foram roubados da USAID e de outras agências, muito disso vai para a mídia de notícias falsas como ‘recompensa’ por criar boas histórias sobre os democratas”, escreveu Trump nas redes sociais.
Após as denúncias serem reveladas, o republicano expressou a intenção de fechar ou reduzir ao máximo a atuação da agência.
Em contrapartida, o senador americano Bernie Sanders (Democrata) também se manifestou contra Trump e Musk, acusando-os de prejudicar programas sociais globais.
“Elon Musk, o homem mais rico do planeta, está a desmantelar a USAID, que alimenta as crianças mais pobres do planeta. Isto é a oligarquia no seu pior”, declarou Sanders.
No Brasil, parlamentares da oposição pressionam por investigações. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a USAID, sob a administração Biden, financiou “ONGs, veículos de mídia e movimentos políticos com o objetivo de moldar narrativas e interferir nreagiu.a democracia brasileira”.
Os governistas reagiram. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) criticou a decisão de Trump de fechar a USAID, destacando que, embora a agência tenha servido aos interesses do projeto imperialista norte-americano, também atua em programas emergenciais de combate à fome.
“Critiquei a decisão de Donald Trump de fechar a USAID, agência estadunidense de ajuda internacional.”
Valente enfatizou que muitas vezes criticou a USAID por servir aos interesses imperialistas dos EUA e por ter proposto um acordo com o MEC. Por outro lado, acredita que a agência realize trabalhos importantes em programas de combate à fome, destacando que cortar esses programas, como feito pela administração Trump, poderia piorar a insegurança alimentar em diversos países.
A possibilidade de uma investigação está ganhando força. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) defendeu uma resposta institucional às revelações feitas nos EUA.
“Toda a exposição das interferências da USAID no Brasil requer reação institucional”, disse.
O senador Eduardo Girão (NOVO-CE) já solicitou informações ao Ministério das Relações Exteriores sobre o possível envolvimento da agência no Brasil e mencionou a possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Estamos estudando uma CPI, assim como deputados de oposição têm se movimentado na Câmara dos Deputados”, afirmou.
A proposta de CPI encabeçada ainda está em fase de coleta de assinaturas. De acordo com o parlamentar goiano, ele já conta com o apoio de aproximadamente 70 deputados para criação do colegiado. Para o requerimento de CPI ser protocolado na Casa, é necessário 171 deputados terem aderido à iniciativa.
Apesar de faltar cerca de 100 assinaturas para atingir o número necessário, parlamentares da Oposição garantem que continuarão pressionando para que as denúncias sejam apuradas.
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