Após uma das mais acirradas eleições da história, Donald Trump se prepara para voltar à Casa Branca.
Assim que a vitória foi anunciada, a imprensa começou a especular sobre quem seriam os convidados para compor os ministérios do novo governo.
Acredita-se que ele fará escolhas diferentes de seus mandatos anteriores, em que contratou várias pessoas experientes, com participação em governos prévios, porém, em vários casos, pouco alinhadas a seus princípios.
Entre os principais nomes cotados para integrar a gestão Trump consta Elon Musk.
No mês de agosto, o empresário foi convidado para liderar o eventual ministério da "eficiência governamental", que ainda não foi criado. Também existe a possibilidade de que Musk atue como conselheiro.
O empresário é conhecido por liderar instituições de grande porte como Tesla, SpaceX e a rede social X e, ao longo da campanha, foi um entusiasmado apoiador de Trump. O alinhamento dos dois ocorreu principalmente em pautas econômicas, sobretudo, relacionada à eficiência administrativa e redução de impostos.
Em um discurso em Nova York no fim de outubro, Musk defendeu o corte de gastos públicos. Falou também na importância de reduzir a carga tributária para os cidadãos americanos.
Desde julho, Musk propôs a criação de uma comissão de eficiência governamental com o objetivo de reduzir os gastos da administração federal em cerca de US$2 trilhões.
A criação de um departamento específico sob sua supervisão é uma proposta amplamente discutida.
Embora não haja confirmação oficial, fontes próximas ao presidente eleito afirmam que Musk e Trump estão discutindo a criação de um escritório governamental para liderar essa reforma, o que poderia ser um pilar central do novo governo.
Elon Musk era um tradicional apoiador dos democratas até se aliar a Trump. Ele já havia dito que odeia política e se envolveu nesta eleição por necessidade.
“Eu gosto de fazer produtos que as pessoas amam, é o que eu normalmente gosto de fazer e eu, na verdade, não gosto nem um pouco de política”, disse.
De acordo com Musk, sua decisão de apoiar Trump de forma tão explícita foi motivada pelo risco aos valores ocidentais que uma vitória da esquerda nos EUA poderia representar:
“Esta eleição decidirá o destino da América e junto com o da civilização ocidental.”
Em outro momento, o empresário reforçou seu discurso e disse que se envolveu na política por necessidade:
“Mas os riscos são tão grandes que eu não tive escolha a não ser tomar uma posição.”
Alguns veículos de mídia estimam que, na história dos Estados Unidos, nenhum empresário tenha apoiado tanto a eleição de um presidente da República quando Musk apoiou Trump. Ele chegou a investir US$130 milhões na campanha do repúblicano.
Sobre ele, Trump chegou a dizer:
“Ele é um personagem. Ele é um cara especial. Ele é um super gênio”, disse Trump sobre Musk, em discurso dirigido a apoiadores. “Temos que proteger nossos gênios. Não temos muitos deles.”
Além de Musk, outros nomes importantes deverão compor os ministérios de Trump.
Além de Musk, outros nomes estão sendo considerados pela equipe de Trump na Casa Branca.
Robert F. Kennedy Jr., advogado e sobrinho do ex-presidente Kennedy, é uma das principais opções. Ele já foi candidato à Casa Branca e, assim como Musk, assistiu à apuração.
Após retirar sua candidatura e apoiar Trump contra Kamala, Kennedy foi cotado para cargos como a Secretaria de Saúde e Serviços Humanos ou a Secretaria de Agricultura.
O ex-conselheiro econômico de longa data de Trump, Scott Bressan, é um forte candidato ao cargo de secretário do Tesouro.
Conhecido por suas visões econômicas liberais e favoráveis à desburocratização do Estado, apoia uma política mais restritiva ao comércio internacional.
John Paulson, investidor bilionário, e Howard Lutnick, CEO da Cantor Fitzgerald também são considerados para cargos no Ministério da Economia. Ambos defendem redução de regulações, cortes de impostos e incentivo ao empreendedorismo e geração de vagas de emprego.
Na política externa, Robert O'Brien, ex-conselheiro de Segurança Nacional, é visto como uma forte opção para Secretário de Estado Ele é reconhecido pela experiência em negociações internacionais.
Bill Hagerty e Marco Rubio são outras possibilidades, com suas expertises em relações internacionais e políticas latino-americanas, respectivamente.
Mike Pompeo e Tom Cotton são cogitados pela a Secretaria de Defesa. Ambos são alinhados à postura conservadora de Trump.
Richard Grenell reflete os valores do presidente eleito sobre segurança pública e Trump e deverá ocupar o Conselheiro de Segurança Nacional.
A imigração ilegal continua sendo uma prioridade para Trump, com Tom Homan e Chad Wolf sendo considerados para a Secretaria de Segurança Interna. Ambos defendem políticas rigorosas de imigração.
Além de todos esses nomes, o Partido Republicano será majoritário no Senado e potencialmente a Câmara dos Representantes, o que significa que o novo presidente terá uma base legislativa robusta para aprovar nomeações que exigem aprovação do Congresso.
Também irá promover mudanças significativas, como a aguardada reforma do sistema de imigração.
O plano de governo do presidente eleito propunha mudar completamente o rumo da administração americana, focando no aumento da prosperidade e na geração de oportunidades de emprego e renda.
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