“O que mais doía era ouvir pessoas pedindo socorro e não ter mais lugar no barco para ajudar”. Essas foram as palavras de um entre os tantos voluntários envolvidos na assistência às vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul.
Desde o dia 26 de abril, o estado foi impactado por aquela que seria a mais grave tragédia de toda a sua história. De acordo com o último relatório da Defesa Civil do Estado, divulgado no dia 10 de julho, as enchentes impactaram 478 municípios, ou seja, 97% de todo o Estado.
Cento e oitenta e duas pessoas que estavam vivas quando as primeiras gotas caíram nos pampas, não estavam mais aqui quando as enchentes terminaram.
As águas deixaram 806 feridos. Mais de 74 mil pessoas passaram por abrigos, por terem perdido suas casas nas enchentes.
Depois da chuva, a maior tragédia é o esquecimento. Das vidas que foram, das perdas materiais, dos heróis, da solidariedade.
Depois da chuva, o Rio Grande do Sul nunca mais foi o mesmo.
A destruição foi imensa, mas a maior catástrofe é permitir que as histórias se apaguem, as vozes se calem e a dor seja apenas uma lembrança distante, sem deixar aprendizado.
A Brasil Paralelo lança hoje, às 20h, O Resgate, documentário que investiga a situação do Rio Grande do Sul após a tragédia.
O evento de lançamento foi além das expectativas, emocionando influenciadores, especialistas e voluntários diretamente envolvidos na tragédia.
O empresário e atual candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, afirmou que assistir o documentário mexeu muito com ele:
“Foi muito forte”, ressaltou. Marçal lembrou também que o governo “prometeu muita coisa e não entregou”, no que se refere à assistência às vítimas.
O deputado gaúcho, Marcel Van Hatten, enfatizou a importância de iniciativas para a recuperação do estado. O deputado foi uma das lideranças políticas mais atuantes na mitigação dos danos causados pela tragédia:
“Vai levar décadas para o estado se recuperar. Contem comigo para participar e indicar outros entrevistados”, afirmou ao ressaltar a qualidade do documentário.
O comentarista político Adrilles Jorge destacou que, ao abordar a tragédia, o documentário focou na solidariedade que mobilizou o Brasil na redução dos danos causados pelas enchentes:
“No documentário, a gente percebe a virtude do ser humano e a generosidade diante da `atrapalhância´do Estado e da própria mídia”, destaca.
O advogado e comentarista Marco Antônio Costa reforça o argumento de Adrilles:
“Reforça a calamidade e a esperança, ao mesmo tempo”.
A Brasil Paralelo espera você hoje, às 20h, no Youtube. Clique no link abaixo para assistir gratuitamente:
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