Bill Gates teria doado 50 milhões de dólares para a campanha de Kamala Harris à Casa Branca. De acordo com o The New York Times, a transação teria sido feita de forma sigilosa.
O bilionário teria usado como intermediária a Future Forward USA Action, uma organização que apoia a campanha democrata.
O jornalista Nick Sorto atribuiu a preocupação de Gates a uma possível divulgação da lista de pessoas que frequentaram a ilha de Jeffrey Epstein. O magnata do mercado financeiro foi preso acusado de tráfico sexual em 2019. Pouco depois, foi encontrado morto em sua cela. A perícia apontou que ele tirou a própria vida.
Os crimes teriam sido cometidos em uma ilha particular de Epstein. Entre os visitantes do local estariam famosos de Hollywood, políticos e autoridades. No entanto, a lista dos frequentadores nunca foi divulgada.
Há alguns dias, Elon Musk relatou em entrevista a Tucker Carlson que alguns bilionários “estariam preocupados com a promessa de Trump de divulgar a lista”.
Sorto revelou em sua conta no X que ao ser questionado pela PBS News sobre o antigo amigo, o cofundador da Microsoft teria dito:
"Bem, ele está morto... então... você tem que ter cuidado!"
Gates teria discutido o apoio financeiro com Mike Bloomberg, ex-prefeito de Nova York. O empresário da comunicação estaria cogitando também contribuir para a campanha de Harris.
Bloomberg chegou a considerar concorrer contra Trump. Na época, declarou que Trump era “uma ameaça existencial” ao país.
“Se ganhar outro mandato, nunca poderemos nos recuperar dos estragos", afirmou.
Questionado pelo The New York Times, Gates emitiu um comunicado enfatizando seu histórico bipartidário.
Afirmou também que "esta eleição é diferente" e tem "significado sem precedentes para os americanos e as pessoas mais vulneráveis ao redor do mundo". Já Bloomberg se recusou a comentar o assunto.
Caso Bill Gates tenha realmente doado dinheiro para a campanha de Kamala Harris, seria a primeira vez que o bilionário se envolve financeiramente em campanhas políticas. Para o jornalista Nick Sorto, Gates teme a divulgação da lista de Epstein em uma eventual vitória de Trump.
As declarações cautelosas de Gates e o silêncio de Bloomberg podem indicar que não é só o eleitor médio que está preocupado com o resultado da corrida eleitoral pela Casa Branca.
Os desdobramentos dessa situação só serão conhecidos após os resultados da votação, marcada para 5 de novembro.
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