A inflação anual da Argentina atingiu quase 95%, a taxa mais alta em 30 anos. Em dezembro, os preços quase dobraram em relação ao ano anterior, diminuindo o poder de compra da população.
No mês passado, os preços para o consumidor subiram 5,1% em relação a novembro. Foi o índice mais elevado desde 1991.
Em 2022, o país teve três ministros da Economia em quatro semanas. O atual, Sergio Massa, declarou recentemente à Reuters que a inflação de dezembro não ultrapassaria 5%.
À agência de notícias, o economista Isaias Marini, da consultoria Econviews, apontou a escassez de divisas como um fatores da alta inflação.
"A escassez de dólares americanos pode se traduzir em uma nova escalada de dólares paralelos (de mercado)", justificou.
Economistas atribuem a alta na inflação à elevada impressão de moeda pelo Banco Central do país. A guerra na Ucrânia também refletiu na piora desse cenário.
A Argentina foi a sexta maior potência do mundo em 1928. Agora, de cada 10 pessoas, 4 são pobres e 1 vive em situação de miséria, necessitando de ajuda do governo para se alimentar, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
O que os "hermanos" vivem agora não é uma realidade distante dos outros países da América Latina.
A Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo, mas agora amarga a pior economia da América do Sul.
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