Donald Trump retornará à Casa Branca. As projeções foram confirmadas por alguns dos principais veículos de mídia internacionais como o The New York Times e a Fox News.
Com 279 delegados no colégio eleitoral, Trump garantiu seu último mandato na presidência dos Estados Unidos, o que impactará todo o mundo.
Entre os parlamentares de esquerda, o cenário foi de apreensão. O ministro Fernando Haddad iniciou o dia dizendo que o dia havia começado mais tenso. O deputado Patrus Ananias (PT-MG) também aletou sobre os riscos dessa eleição no avanço global da extrema direita. Em sua visão, a vitória de Trump simboliza um retrocesso na defesa de valores democráticos.
“Mesmo com os ataques à democracia, condenações e processos criminais, Trump vence nos EUA. A vitória dele é uma vitória da extrema-direita, que avança de forma organizada em todo o mundo. É impressionante ver como um país que se intitula a terra da liberdade e das oportunidades escolhe uma figura que espalha terror, violência e mentiras. Para o Brasil e para o mundo, a eleição de Trump significa retrocesso. E a batalha contra as forças ultraconservadoras no Congresso Nacional exigirá de nós, do campo democrático, mais empenho e organização”, declarou Ananias.
O deputado Carlos Veras (PT-PE), vice-líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçou a preocupação com o fortalecimento do que ele denomina movimentos neoliberais e conservadores que, segundo ele, representam uma ameaça à inclusão social.
Para Veras, “a eleição de Trump nos EUA anima a extrema direita e o neoliberalismo no mundo. O Brasil, tendo à frente o presidente Lula, será uma trincheira de luta em defesa da democracia, dos direitos humanos e das populações mais excluídas.”
Em uma análise voltada ao contexto econômico, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), vice-líder da sigla na Casa Legislativa, foi direto em seu alerta para a esquerda brasileira. “A eleição de Trump mostrou uma coisa: o que importa é o dinheiro no bolso do povo e preços justos nos alimentos. Se a economia real não melhora a vida das pessoas, de que adianta a macroeconomia para elas? Precisamos nos manter atentos e focar nas necessidades reais das pessoas. Caso contrário, o Brasil pode enfrentar o mesmo ‘efeito-surpresa’ indesejável nas urnas.”
Entre os parlamentares conservadores, a vitória de Trump foi celebrada como um marco para o fortalecimento de valores tradicionais. O deputado Mendonça Filho (União-PE) desejou “sucesso e êxito a Donald Trump, presidente eleito dos EUA. Uma vitória inquestionável. Venceu no colégio eleitoral, no voto popular, fez maioria no Senado, na Câmara, foi vitorioso na Flórida e Geórgia, que têm forte presença latina e de negros, e Michigan e Pensilvânia. Que o presidente Trump possa comandar os EUA, maior potência global e país amigo e parceiro do Brasil, com equilíbrio e valores democráticos. E busque o melhor para os americanos e contribua para que o mundo avance na paz e com segurança.”
O senador Izalci Lucas (PL-DF) definiu a eleição como uma “vitória da liberdade” nos Estados Unidos, enxergando na derrota da esquerda americana um estímulo ao renascimento do patriotismo. “Vitória da liberdade nos Estados Unidos. Derrota daqueles que atacam o conservadorismo e promovem a cultura woke. Que esse movimento de Trump faça renascer a esperança no Brasil e o patriotismo”.
O deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do partido de Jair Bolsonaro na Câmara, foi outro parlamentar que celebrou a vitória do republicano. Em tom de inspiração para a política brasileira, o fluminense afirmou que “assim como a vitória de Trump nos EUA representa uma vitória dos valores conservadores, aqui no Brasil, estamos firmes em nossa luta por Deus, Pátria, Família e Liberdade. Esta conquista nos fortalece e reforça a esperança de que em 2026 será a nossa vez, ao lado de Bolsonaro, para devolver ao Brasil os valores que a nação precisa.”
A vitória de Trump, com uma agenda fortemente focada na recuperação econômica e no combate à imigração, mobilizou reações que vão além das fronteiras americanas. Suas promessas de endurecer políticas de comércio e promover a maior deportação da história dos Estados Unidos causaram apreensão e celebração em diferentes setores, levando o debate sobre o papel dos EUA no cenário global para o centro das discussões brasileiras.
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