A ceia de Natal deste ano está mais cara. O motivo é a alta do dólar, que impacta diretamente os preços de alguns alimentos tradicionais nessa época do ano.
Os itens importados e aqueles fabricados no Brasil que utilizam matéria-prima estrangeira, acabam ficando mais caros quando o dólar sobe.
É o caso de alguns produtos comuns na mesa de Natal do brasileiro. Veja alguns deles:
Bacalhau
Um dos principais pratos do brasileiro no Natal está com o preço elevado. No supermercado Catalão, em Belo Horizonte, a ave da Perdigão de 4,5 kg custa R$143,92. Já na loja online do Pão de Açúcar, em São Paulo, o mesmo produto custa R$132,66.
Em Vitória, Espírito Santo, uma peça de 4,5 kg não sai por menos de R$147,40.
Ainda na capital capixaba, os amantes de uva passam pagando caro. Um quilo da fruta sem a semente está 31,90 no supermercado Extra Plus. Na capital paulista, 150 gramas de uva passa da marca Qualitá custam R$12,99.
Já em Belo Horizonte, o Verdemar está vendendo o quilo de uva passa a R$31,90.
O principal ingrediente para muitas sobremesas de Natal também está mais caro. No Verdemar, em Belo Horizonte, a lata de leite condensado de 395 ml da marca Moça está 9,65;
No Extra Plus, em Vitória, o mesmo produto está saindo a R$9,99, R$1,50 mais barato que em São Paulo. No Pão de Açúcar da capital paulista, a unidade do produto custa R$11,49.
Além da ceia de Natal, a alta do dólar está afetando outros aspectos do orçamento familiar, como o transporte e os produtos de consumo diário.
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) aumentou 0,33% em novembro.
De acordo com o gerente do IPCA, André Almeida:
“A alta dos alimentos foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”.
No mesmo período de 2023 essa porcentagem foi de 0,10%. Segundo o IBGE os alimentos foram os que mais subiram, aumentando 1,62% entre outubro e novembro.
Com a alta dos preços, pode ser que algumas famílias precisem substituir alguns alimentos na ceia de Natal para adequar o orçamento.
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