Nos últimos anos, a tensão no Oriente Médio alcançou seu maior nível de violência. Com o apoio do Irã, o Hamas realizou uma chacina em Israel. Como resposta, uma guerra teve início na faixa de Gaza e agora no sul do Líbano.
O Irã respondeu o assassinato ao líder do Hezbollah e realizou um dos maiores bombardeios contra Israel dos últimos anos.
Confira agora uma lista dos últimos acontecimentos da guerra em Israel hoje, do mais recente para o episódio inicial. Após a lista, cada evento será explicado em detalhes, bem como as origens da tensão no Oriente Médio:
Entenda cada um desses pontos em detalhes.
No dia 1º de outubro, sirenes podiam ser ouvidas em todo o Estado judeu enquanto as pessoas procuravam abrigo.
O ataque aconteceu após Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, um importante aliado de Teerã, capital do Irã. No momento dos disparos aéreos, forças terrestres israelenses rumavam em direção ao Líbano.
O Irã disparou 181 mísseis de alto poder de destruição em Israel, atingindo bases militares e zonas de civis.
O líder e porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Rear-Admiral Daniel Hagari, fez uma declaração sobre os ataques do exército iraniano contra o país.
O militar afirmou que "haverá consequências" contra o país xiita e mencionou que as forças defensivas e ofensivas do país estão preparadas:
"O ataque do Irã é uma escalada grave e perigosa, haverá consequências. Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão no mais alto nível de prontidão, nossos planos operacionais estão prontos."
Antes dos ataques, Israel invadiu o território do Hezbollah após sofrer agressões terroristas.
No dia 18 de setembro, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou o novo foco de Israel: garantir o retorno dos moradores do norte do país. Eles haviam sido repelidos devido a hostilidades do Hezbollah.
Cerca de 62 mil israelenses foram obrigados a deixar suas casas após ataques do grupo libanês, apoiado pelo governo iraniano. A contraofensiva de Israel contra o Hezbollah resultou em milhares de feridos e 37 mortos em apenas dois dias.
O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em discurso transmitido pela televisão, acusou Israel de terrorismo e prometeu retaliar os ataques. Em 27 de setembro, Israel realizou um ataque a um subúrbio de Beirute, capital do Líbano.
Entre as vítimas estava o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi tratada por Israel como uma vitória estratégica. Um dia após sua morte, o governo israelense também confirmou a morte de um dos principais integrantes do Hezbollah.
Uma série de eventos marcou a escalada dos conflitos entre Israel e Hezbollah, culminando com a morte de líderes xiitas e o desenvolvimento da guerra entre Israel e grupos do Oriente Médio.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou em uma publicação na plataforma X que Israel não interromperia suas ações contra o Hezbollah, declarando que o conflito continuaria até que a vitória fosse alcançada e os cidadãos israelenses retornassem às suas casas.
Israel deslocou tropas para o norte do país, em preparação para uma possível operação em solo libanês, mobilizando mais de 10 mil soldados em resposta aos bombardeios realizados pelo Hezbollah
Na sequência das hostilidades, as forças armadas israelenses conduziram uma operação militar visando o quartel-general do Hezbollah no Líbano.
No dia 27 de setembro, Israel realizou uma ofensiva militar contra o quartel-general do Hezbollah, em Beirute, no Líbano, com o objetivo de neutralizar o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
O bombardeio ocorreu momentos antes de o primeiro-ministro israelense começar seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas. A morte do líder xiita não foi confirmada de imediato.
Um dos eventos mais marcantes da recente escalada foi a morte do líder do Hezbollah em um bombardeio israelense.
A operação, realizada na área de um bunker do grupo, foi uma ação estratégica de Israel para eliminar o líder do grupo libanês.
O Hezbollah confirmou oficialmente a morte de seu líder na manhã do dia 28 de setembro:
“Sua Eminência, o mestre da resistência, o servo justo, faleceu para estar com seu Senhor”.
O bombardeio que resultou na morte do líder do Hezbollah ocorreu enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursava na Assembleia Geral da ONU.
Netanyahu afirmou que Israel estava empenhado em defender a vida de seus cidadãos e em buscar uma reconciliação histórica entre judeus e árabes.
Durante seu discurso, Netanyahu mencionou dois caminhos: o de bênção, que ele associou a Israel, e o de maldição, que associou ao Irã e seus aliados.
Benjamin Netanyahu na ONU - Assista à íntegra do discurso legendado
Um dia após confirmar a morte do líder do Hezbollah, as Forças de Defesa de Israel anunciaram a morte de Nabil Qaouk, um dos membros do alto escalão do grupo libanês.
Nabil Qaouk era próximo dos principais líderes do Hezbollah e ocupava o cargo de deputado na região sul do Líbano.
Qaouk havia sido alvo de diversas sanções por parte do governo americano nos últimos anos.
Em entrevista à CNN, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao ser questionado se sentia confortável com a atual situação entre Israel e o grupo xiita Hezbollah, respondeu:
“Estou mais ciente do que vocês imaginam e estou confortável com eles [Israel] parando [com os ataques]”
e acrescentou:
“Deveríamos ter um cessar-fogo agora”
Já o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua visita ao México, classificou o ataque de Israel como uma "matança desnecessária". Lula fez essas declarações durante o fórum empresarial México-Brasil:
"É por isso que eu sou contra, e condeno, o que Israel está fazendo no Líbano agora, atacando e matando pessoas inocentes. Porque só aparecem nos jornais os líderes que eles querem matar, mas as pessoas inocentes que morrem não aparecem".
Continuou o presidente brasileiro:
“A guerra é a prova da incapacidade civilizatória de um cidadão, que acha que ele pode, na explicação de que tem que se vingar de um ataque, fazer matança desnecessária com pessoas que não têm nem como se defender".
O governo americano afirmou que teme um ataque iraniano após a morte do líder do Hezbollah.
O Irã tem sido um dos principais apoiadores de milícias no Oriente Médio, como o Hamas e o Hezbollah. O grupo palestino tem recebido treinamento militar e um financiamento anual de 100 milhões de dólares.
Após a morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que “o ataque não ficará sem vingança”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em resposta ao líder iraniano, afirmou que:
“Não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar. Não há lugar que não iremos para proteger nosso povo e proteger nosso país”
Netanyahu, durante seu discurso, afirmou que está apoiando o povo iraniano e pediu que a população se voltasse contra seu líder:
“Se ele se importasse, se ele se importasse com vocês, pararia de desperdiçar bilhões de dólares em guerras fúteis no Oriente Médio”.
A escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah, acompanhada por uma série de operações militares e ações estratégicas, ilustra um cenário de tensão contínua no Oriente Médio.
Por um lado, Israel move-se estrategicamente, segundo seus líderes, para garantir a defesa e a segurança de seu país e povo. Por outro lado, existem grupos empenhados na destruição de Israel, como afirma o estatuto do grupo palestino Hamas.
Buscando entender o assunto com profundidade, a Brasil Paralelo foi aos locais onde os confrontos estão se desenrolando e entrevistou militares, políticos e pessoas envolvidas de ambos os lados.
A Brasil Paralelo é uma empresa de entretenimento e educação cujo propósito é resgatar bons valores, ideias e sentimentos no coração de todos os brasileiros. Em sua história, a empresa já produziu documentários, filmes, programas e cursos sobre história, filosofia, economia, educação, política, artes e atualidades.
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