A dificuldade para muitas pessoas é entender e lembrar o que leram. Para tirar o máximo proveito de um livro, algumas técnicas de leitura podem ser muito úteis. Um dos principais autores que ensina como ler melhor é Mortimer Adler. Ele e Charles Van Doren escreveram a obra Como Ler Livros? O Guia Clássico para a leitura inteligente. Veja as 11 regras de leitura resumidas de forma facilitada.
Em 1940, Como Ler Livros foi publicado pela primeira vez e tornou-se um fenômeno raro, um best-seller. Para muitos, ele já nasceu clássico e é considerado o melhor livro para orientar a compreensão de uma leitura.
Abaixo estão resumidos os principais níveis de leitura e como atingir cada um deles, desde a leitura elementar e rápida até a leitura analítica e sintópica. Há formas corretas de aprender e de criticar cada tipo de obra.
Para aprender como ler um livro, é necessário classificá-lo em tipos. As técnicas de leitura de cada um são diferentes.
Ela aumenta a capacidade de tirar bom proveito das leituras. Milhares de leitores comprovaram esta eficácia desde a primeira publicação do livro.
A obra de Mortimer Adler e Charles Van Doren tem mais de 400 páginas. A intenção dos autores foi abordar com profundidade e abrangência o tema de como ler um livro. Apesar seja grande, o volume é dividido em seções curtas e fáceis de ler.
Em 1970, os autores foram apresentadores de um programa de TV nos Estados Unidos. Os episódios ensinavam justamente A Arte da Leitura.
A última edição de Como Ler Livros foi publicada pela editora É Realizações. A versão de 1972 reformulou completamente as edições de 1940 e 1967. A nova versão contém trechos inéditos e mudanças na abordagem.
A obra fez tanto sucesso que, durante meses, foi a mais vendida nos EUA para suprir o problema da educação. Mais de meio milhão de exemplares foram impressos. No Brasil, foi também um sucesso de vendas.
Adler e Van Doren ensinaram que o conhecimento é dividido em diferentes tipos:
Como Ler Livros explica bem cada um destes tipos e como realizá-los da melhor forma.
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Em geral, a alfabetização não prepara uma pessoa para níveis mais avançados de leitura. Justamente isto será explicado nos próximos tópicos.
Os autores ensinaram como praticar a leitura. Seguindo os passos que eles deixaram e que serão listados, é possível ler melhor. Os níveis de leitura são: elementar, inspecional, analítico e sintópico.
Como Ler Livros é mais do que um guia de leitura, é um tratado sobre filosofia e educação.
As quatro partes da obra são:
Não é simplesmente uma questão de leitura mais rápida, leitura dinâmica ou algo semelhante. Adler e Van Doren ensinam como o leitor pode descobrir o propósito de cada livro e como lê-lo da maneira correta.
Logo no início de Como Ler Livros, são descritos os motivos primários que levam uma pessoa a querer ler.
Os três motivos básicos são a busca por:
Entender um conteúdo é passar de um entendimento inferior para um superior.
“Aprender com um livro é aprender com um professor ausente. Ao terminar a leitura, o ideal é saber mais do que antes dela, conhecendo mais.”
Isto só será possível trilhando um caminho específico, com 4 níveis.
Cada nível mencionado será detalhado ao longo deste artigo.
Para realizar a leitura elementar, é preciso ter:
Para que todos estes requisitos sejam atendidos, o indivíduo precisa ter domínio do vocabulário e desenvolvê-lo de forma mais abrangente. Precisa ser alfabetizado de forma funcional e lidar com o contexto das leituras.
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Ela está dividida em duas fases:
O livro precisa ser sondado. O intuito é descobrir seu conteúdo, seu tipo e a intenção do autor.
“A técnica de leitura consiste em ler como um detetive. No final, o leitor saberá onde na estante o livro deve ficar, porque saberá o seu tipo.”
Leitura superficial
“Ao encarar um livro difícil pela primeira vez, leia-o sem parar, isto é, leia-o sem se deter nos trechos mais espinhosos e sem refletir nos pontos que ainda permanecem incompreensíveis”.
Isso permite uma maior compreensão na segunda leitura. Isto deve acontecer de forma rápida, mas é preciso saber quando deter-se em uma leitura mais lenta.
“Nenhum livro deve ser lido mais lentamente do que merece, e nenhum livro deve ser lido mais rapidamente do que seu aproveitamento e compreensão exigirem”.
Em Como Ler Livros, Mortimer Adler sugere usar os dedos para se acostumar a um ritmo mais veloz. Ao passar os dedos pelas frases, os olhos acompanham sua velocidade. Quanto mais rápido o dedo, mais rápida é a leitura.
Para compreender melhor o livro e lembrar-se do que foi lido ao terminar uma obra, é fundamental responder às quatro questões seguintes.
A quarta pergunta soa estranha, mas é uma das mais importantes. É preciso saber qual a diferença que o livro fez em sua vida. Ao respondê-la, você saberá o que sua leitura acrescentou.
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Além de responder às quatro perguntas fundamentais, outra dica em Como Ler Livros é anotar nas páginas enquanto se lê.
De acordo com o autor, ao fazer isso pode-se tirar bons proveitos.
Dicas: Sublinhe, faça linhas verticais nas margens, asteriscos nas páginas importantes, números nas margens que fazem referências a outras partes do livro ou de outros livros, circule palavras-chave e escreva nas margens.
“Ler é conversar com o autor”.
Fazer anotações faz parte deste diálogo.
A sugestão do autor é fazer a seguinte divisão:
Anotações estruturais. Respondem às perguntas “Qual o tipo do livro?”, “O que ele diz?”, “Qual a estrutura e conceitos do argumento?”. Recomenda-se já ter estas notas escritas no sumário.
Anotações conceituais. São as ideias que se têm durante a leitura, anotadas ao longo do livro.
Anotações sobre o perfil do debate. São dialéticas e normalmente feitas em papéis à parte.
Faz-se o hábito quando é realizado repetidas vezes, com constância. É preciso conhecer as regras e praticá-las. Por isso, treine as regras que serão ensinadas a seguir.
Mortimer Adler divide a Leitura Analítica em três estágios e em uma sequência de 11 regras de leitura para obter o máximo proveito do conteúdo.
Neste resumo de Como Ler Livros, as regras são simplificadas. Para compreender plenamente o que o autor quis ensinar, é muito importante a leitura do livro em sua totalidade.
Você deve saber que tipo de livro está lendo antes mesmo de começar. Faça a classificação de acordo com o título e o assunto.
É preciso radiografar o livro. Os bons livros possuem uma unidade e uma organização de suas partes.
As obras expositivas transmitem conhecimento. Basicamente, são teóricas ou práticas.
As obras teóricas são de ciência pura, como história, filosofia, etc. Elas ensinam algo e é justamente nelas que estas regras são aplicadas. As obras práticas são sobre um conhecimento orientado para a ação, focando em “como fazer”.
Expresse a unidade do livro em uma única frase ou em algumas poucas.
Responda: Sobre o que é o livro? Você deve ser capaz de dizer qual é o tema central, o ponto principal.
Exponha as partes principais do livro e mostre como elas estão ordenadas em relação ao todo. Enumere as partes principais em ordem.
Por exemplo, a trama comum dos romances pode ser simplificada da seguinte forma: um garoto conhece uma garota, apaixona-se, perde-a e depois a recupera. Em tal capítulo acontece isso; e no outro, aquilo.
O foco principal da terceira regra é explicar as partes do livro em relação ao fio condutor de toda a trama, que vai do começo ao fim.
Descubra quais foram os problemas do autor. Você precisa saber qual foi a principal pergunta que o próprio autor tentou responder.
Encontre as palavras importantes e, através delas, entre em acordo com o autor.
Isto significa encontrar o sentido comum das palavras, entrar em sintonia com o autor e com o contexto para evitar as ambiguidades que possam ser um ruído na leitura. Será muito prejudicial entender uma palavra de uma forma que o autor não queria que ela fosse entendida.
Para saber quais são as palavras mais importantes, que merecem ser destacadas, existem algumas técnicas. O autor naturalmente enfatiza algumas palavras, repete-as e escreve as outras em função delas. É preciso separar as palavras mais técnicas e conceituais, que nomeiam conceitos-chave, das palavras mais genéricas e coloquiais.
Por exemplo: Em A Riqueza das Nações de Adam Smith, as palavras que mais merecem destaque são: riqueza, trabalho, capital, propriedade, salário, lucro, aluguel, mercadorias, preço, câmbio, produtivo, improdutivo, moeda.
Já em A Origem das Espécies de Charles Darwin, outras palavras recebem mais atenção: Espécie, variedade, gênero, seleção, sobrevivência, adaptação, hábito, aptidão, criação.
Quando nos depararmos com as palavras importantes para o autor, devemos nos perguntar quantos sentidos ela tem. Uma dica de Adler para contribuir com a leitura é:
“Descobre-se o sentido de uma palavra não entendida por meio do significado de todas as conhecidas”.
Para estarmos de acordo com Euclides, por exemplo, precisamos saber o que significa “ponto”, aquilo que não tem partes.
Marque as frases mais importantes do livro e descubra as proposições que elas contêm.
Dica: As frases mais importantes são muitas vezes justamente as mais difíceis de entender, ou as que o autor passa mais tempo explicando. São partes imprescindíveis ao seu argumento.
Essas frases contêm as palavras-chave e seus conceitos.
Localize ou formule os argumentos básicos do livro com base nas conexões entre as frases.
As frases mais importantes são as que mais desafiam a inteligência, as que exigem mais. Por isso, são as que mais ensinam. Podem ser premissas afirmativas ou negativas que sustentam um argumento ou sua conclusão.
As proposições contidas nas frases são os entendimentos que elas expressam. Para saber se você entendeu a proposição que uma frase enuncia, explique o que você leu com suas próprias palavras.
Ao fazer isso, você diz a mesma coisa usando outros códigos, ou seja, outras letras. Isto demonstra que você compreendeu o que está além das palavras e consegue enunciar de formas diferentes.
Caso não consiga fazer isso, significa que as palavras foram transmitidas, mas não o conhecimento (a proposição). Leia novamente até conseguir.
Além disso, você deve ser capaz de pensar em aplicações para o que você leu, em vivências, exemplos e analogias.
Caso o argumento do autor não esteja explícito, você é quem deverá construí-lo. Para isso, é necessário unir frases de parágrafos diferentes até alcançar uma sequência argumentativa.
Cada argumento possui uma limitação de afirmações e podem ser indutivos ou dedutivos.
Para elaborar o argumento é preciso ter clareza em dois pontos.
Note qual é a suposição e o que precisa ser provado. O início de um bom argumento é uma premissa autoevidente, do tipo que não precisa de nenhuma prova, com a qual todos devem concordar.
Descubra quais são as soluções do autor. Ele conseguiu resolver o que propôs?
Você tem de dizer com razoável grau de certeza “eu entendo” antes que possa dizer “concordo”, “discordo” ou “suspendo meu julgamento”.
É preciso entender que crítica não é sinônimo de discórdia. O crítico não pode ser juiz antes de ser leitor. A crítica é uma resposta ao autor.
Aquele que diz a frase abaixo não segue este princípio e está fechado ao conhecimento:
“Não entendi o que você disse, mas acho que você está errado”.
Nota: Não leia para criticar, leia para pensar e ponderar. Para aprender, usamos nossa capacidade de julgamento independente.
Quando discordar, faça-o de maneira sensata, sem gerar disputas ou discussões.
Para entender bem esta regra, Mortimer recorda em Como Ler Livros uma frase de Aristóteles:
“A piedade exige que honremos a verdade acima de nossos amigos”.
Portanto, o mais importante é conhecer a verdade, não vencer o debate.
Respeite a diferença entre conhecimento e opinião, fornecendo as razões para quaisquer julgamentos críticos que fizer.
Dica para resolver discórdias:
Formas de discordar:
Para complementar esta estratégia, outros suportes podem ser necessários.
Esta é aquela que se faz tendo-se em vista outro livro. Lemos obras de apoio ao livro que realmente queremos entender.
Elas podem conter um tipo de experiência que não temos e que é necessária para entender um assunto. Podem ser outros livros, comentários, resumos (melhores após a leitura do livro), obras de referência.
Estão incluídos dicionários e enciclopédias. Mas para usá-los corretamente é preciso ter uma ideia do que se quer saber. Sem isso, eles não servirão. Temos de saber encontrar o assunto em dicionários e enciclopédias, como as obras estão organizadas e o que podem responder.
As 11 regras de leitura em Como Ler Livros de Mortimer Adler não são aplicáveis a todos os tipos de livros. Outros gêneros possuem formas mais adequadas para serem bem compreendidos.
Este tipo de livro enuncia regras mais ou menos gerais e os princípios que regem estas regras. Os problemas práticos são resolvidos com a ação, não com o livro em si.
O julgamento é baseado nas seguintes perguntas: As regras funcionam? Elas cumprem o que propõem?
Em um livro prático, o que o autor quer mostrar é o que ele quer que façamos. Como ele quer isso?
Primeiro, é mais benéfico entender como não ler as obras imaginativas.
A finalidade dos romances, novelas, poemas, peças de teatro, dramaturgias, epopeias e afins é o de serem artes finas. Isto significa que estas obras possuem um fim em si mesmas.
A ficção possui um apelo primário à imaginação, à experiência profunda. Na Leitura Analítica lemos como uma ave de rapina. Na imaginativa, devemos estar abertos às impressões que a obra deseja causar na alma.
Elas pretendem fazer com que o leitor tenha uma experiência, mais do que um conhecimento extra.
A maneira de lidar com a linguagem também é diferente. Não procuramos termos, proposições ou argumentos. Em uma poesia, por exemplo, as afirmações não têm a pretensão de ser lógicas. Por licença poética, podem ser obscuras.
Romances, narrativas e afins ensinam de maneira derivada e não direta. Propiciam uma experiência, e aprendemos com a vida dos personagens.
Ao ler e viver as experiências dos personagens, o efeito da leitura foi cumprido. Trata-se de um mergulhar em um outro mundo, com outras regras. Colocar-se em novos cenários, ao lado dos personagens vivendo cada qual seu drama e sentindo junto com eles o que é próprio daquele momento.
Obras imaginativas também não podem ser julgadas com critérios de verdade e coerência que são devidos à comunicação do conhecimento. Na ficção, a “verdade” é a verossimilhança.
Por exemplo, não é inverossímil que um mago use magia em uma ficção.
Regras gerais para romances, poemas e peças teatrais:
É preciso classificar se é um teatro, romance, novela, poema, epopeia, etc. Descobre-se então a unidade narrativa, que é o enredo. Finalmente, descobre-se como o todo é composto de suas partes.
Cria-se familiaridade com os personagens para viver com eles, através de sua visão, os eventos vividos por eles. Familiariza-se também com o mundo em que eles vivem. Uma vez feito isto, basta segui-los em suas aventuras.
Não se critica este tipo de obra até ter vivido e apreciado completamente a experiência que o autor desejava. A crítica é baseada no gosto, se gostamos ou não. Ela não envolve o critério da verdade ou da mentira.
Por último, a beleza da obra está relacionada com o prazer que temos quando a conhecemos bem.
Como já vimos, escritos imaginativos são artes finas, pois têm em si mesmos o seu fim. Para lê-los, basta experimentá-los, prová-los.
Por isso, o ideal ao ler narrativas é lê-las rapidamente. Esta dica é para que o leitor viva o mais intensamente possível os acontecimentos daquelas vidas fictícias.
A sugestão de Mortimer Adler é que todos tenham a experiência de ler Homero, Virgílio, Dante e Milton.
Ao ler peças teatrais, devemos fingir ver a representação no palco. E a poesia lírica deve ser lida até o fim sem parar para reforçar a unidade. Em seguida, lê-la novamente em voz alta.
É preciso ler mais de um relato sobre um acontecimento ou um período. O evento em estudo possui importância prática?
O bom livro de história também é universal.
“A história é a narrativa do que nos trouxe até aqui”.
Com historiadores, podemos aprender sobre o presente e o futuro. É por isso que lemos sobre o passado; para saber como os homens agem em todos os tempos e lugares.
Outra habilidade de leitura, mais avançada, é a de comparar diferentes livros.
PRIMEIRA PARTE – Inspeção de campo preparatória
SEGUNDA PARTE – Como proceder?
Como Ler Livros é um programa de estudos. A Leitura Sintópica, que foi explicada, é exatamente o nível em que o indivíduo adquire uma conversação civilizacional. Esta é a capacidade de dialogar com a civilização, com vários autores. Ao mesmo tempo, vários temas e modos diferentes são assimilados em suas semelhanças e diferenças.
Ao fazer a Leitura Sintópica, o leitor consegue entender a mensagem própria de cada livro e situá-lo no pensamento universal.
Adler e Van Doren sugerem que o conjunto de obras que uma pessoa vai ler seja como uma pirâmide. A base deve ser larga para sustentar um crescimento contínuo. Com o passar do tempo, há uma seleção maior dos livros a serem escolhidos, afunilando o processo.
Outro grande aprendizado que se conquista com a obra Como Ler Livros é a economia de tempo. Algumas obras demandam mais tempo, outras não. O ideal é não despender mais tempo do que o necessário com leituras superficiais.
As obras mais relevantes para cada um são as que merecem mais dedicação. É preciso aprender a não terminar um livro se ele não for bom. Chegar ao fim simplesmente por chegar, para dizer que leu, não traz proveito.
Para Adler, os clássicos foram os livros que transmitiram grandes ideias à humanidade pela primeira vez. Eles ditam a forma como outros livros são lidos e como a própria realidade é entendida.
Pensando nisso, em Como Ler Livros há um apêndice com uma lista de clássicos e uma seção com testes para exercitar os níveis de leitura. As perguntas feitas abrangem vários gêneros literários.
São mais de 130 sugestões de autores clássicos. Cada um deve priorizar o que esteja buscando no momento ou de acordo com seu próprio interesse. A lista abaixo serve como um panorama do repertório indicado por Adler e Van Doren.
Mortimer Adler nasceu em Nova York em 1902. Sua família era judia, mas ele converteu-se ao cristianismo. Suas principais referências foram Aristóteles, São Tomás de Aquino, John Locke e John Stuart Mill.
Estudou na escola regular até os 14 anos. Com esta idade, começou a trabalhar no jornal New York Sun. Para aprimorar sua escrita e ser jornalista, ingressou na Universidade de Columbia. Mesmo sem concluir sua graduação, recebeu o título de doutor honorário.
Ele também ensinou psicologia e escreveu obras de filosofia. Publicou diversos livros. Adotava linguagem simples e acessível. Em 1930, foi professor na Universidade de Chicago e fundou instituições como o Center for ther Study of the Great Ideas e o Aspen Institute.
Faleceu aos 98 anos, em 2001.
Charles Van Doren nasceu em 1926 também em Nova York. Foi colaborador de Adler na última edição de Como Ler Livros. Era uma personalidade conhecida na televisão americana na década de 50. Era filho e sobrinho de escritores laureados com o prêmio Pulitzer.
Graduou-se em artes liberais e foi mestre em astrofísica e doutor em língua inglesa. As universidades onde se formou foram Columbia e Cambridge. Lecionou em Connecticut.
Faleceu aos 93 anos, em 2019.
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