Olavo de Carvalho tem um vasta obra que aborda conceitos filosóficos, ciência política, sociologia, religião e psicologia de massas, entre outros assuntos.
Desde o início de sua trajetória intelectual e de suas primeiras publicações no meio jornalístico, foi tido como grande polemista por emitir opiniões combativas.
Algumas das principais frases de Olavo de Carvalho revelam partes importantes de sua filosofia. Veja 6 de suas principais frases:
Para o filósofo Olavo de Carvalho, a filosofia é a busca pela verdade. O caminho para adquirir este conhecimento envolve saber conjugar os conhecimentos adquiridos, as teorias, os fatos observados com a realidade concreta.
Ter unidade de conhecimento na unidade de consciência, resumidamente, é retornar a um modo em que a filosofia e a vida estão unidas. O que se pensa é o que se busca viver, não havendo teorias deslocadas da realidade.
Essa frase está em sua primeira aula do Curso Online de Filosofia, seu curso que alcançou a marca de 570 aulas. Na visão do próprio professor, seus cursos são os únicos realmente formadores de profissionais de alto nível no país, superiores às graduações de humanas nas universidades.
Complementando a frase anterior, o professor sempre mencionava uma frase de Tomás de Aquino:
“Inteligência é a adequação do intelecto à realidade" Summa theol. Ques. XVI, Art. 1, 3.
A frase original está presente na obra "Suma Teológica" do filósofo Tomás de Aquino. A frase foi popularizada pelo filósofo brasileiro.
Olavo de Carvalho criticava filosofias e teorias que vagueavam por ideias e conceitos que não se sustentam no mundo real. Discursos belos e eloquentes que retratavam imagens da realidade e não a realidade em si.
O filósofo ou o pensador que é incapaz de descrever a realidade que o cerca e a substitui por suas ideias, incorre no erro de Paralaxe Cognitiva.
Para o filósofo, não se pode poupar esforços na defesa da verdade, caso haja esta postura, ela será um favorecimento à mentira. Quando alguma ideia falsa é imposta sobre a opinião pública, caso alguém não se levante para defender a verdade, pode ocorrer o fenômeno da Janela de Overton que amplia paisagens no campo das ideias, mas com consequências diretas na sociedade.
A personalidade e os trejeitos brasileiros eram alvos das polêmicas de Olavo de Carvalho. Para o o professor, o brasileiro acredita que conhece muitos assuntos sem sequer tê-los estudado. Ao mesmo tempo, ele também notou uma certa humildade afetada, como se fosse feio dizer que sabe alguma coisa, principalmente frente aos que não sabem.
Foi preciso ensinar aos seus alunos o óbvio: se você não sabe, diga que não sabe e não finja saber. Se você sabe, diga que sabe e não finja não saber. Partindo de um “mapa da ignorância”, com bastante clareza do que não se sabe e do que se sabe, é que pode-se começar a estudar seguindo uma trilha honesta.
O conservadorismo pode ser entendido como uma filosofia de vida que orienta a ação política, econômica e social de determinados indivíduos ou grupos. Está intimamente ligado aos valores tradicionais. Opõe-se às mudanças radicais ou violentas e defende a permanência de instituições que geraram bons frutos ao longo do tempo, afirma Roger Scruton, filósofo formado em Cambridge.
Para o filósofo Olavo de Carvalho, a defesa desses valores e dessa tradição é apenas para homens de caráter e valores firmes.
A solidez é devido a defesa de ideias que são, em geral, rechaçadas pela grande mídia, pelo establishment cultural. Opiniões que podem levar as pessoas a perder empregos, a serem criticadas ou até “canceladas”.
Nesta frase, Olavo remete outra vez à fórmula da Paralaxe Cognitiva. Para ele, os homens medíocres não se comprometem a enxergar a realidade com base no que veem de fato, mas no que outras pessoas os ensinam a acreditar.
Um símbolo explicativo pode ser encontrado na história em que um rei nu desfila com uma suposta roupa e todos na corte dizem que ele está com a mais bela das vestes, até que uma pessoa simples diz o que está vendo: o rei está nu. Olavo notou que dizer o que se vê tornou-se um escândalo para alguns. Estes últimos estavam dizendo o que foram moldados para dizer, estavam sendo idiotas úteis, como também explica.
O termo idiota útil foi cunhado por Lenin, para o antigo líder da Rússia, muitas pessoas eram incapazes de compreender as ideias revolucionárias, mas faziam coro às manifestações em prol da revolução.
Assim, tornavam-se idiotas úteis, ajudavam o movimento a ganhar corpo, sem compreender realmente o que defendiam.
Para o professor, muitos brasileiros servem de idiota útil para a propagação de pautas de esquerda. São úteis porque fortalecem as teorias, ao mesmo tempo que idiotas por não perceberem como estão sendo manipulados e usados.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho foi professor, filósofo, escritor, ensaísta e jornalista brasileiro. Autor profícuo, escreveu mais de 40 livros, mais de 44 cursos, dezenas de milhares de páginas em apostilas e artigos, protagonizou um filme e, durante 14 anos, ministrou semanalmente seu Curso Online de Filosofia, o COF - contabilizando mais de 570 aulas.
Nasceu em Campinas, São Paulo, a 29 de abril de 1947. Aos 74 anos, faleceu no dia 24 de janeiro de 2022, na região de Richmond, na Virgínia, deixando sua esposa, Roxane de Carvalho, oito filhos e 18 netos.
Suas ideias ganharam protagonismo no debate público, pautando assuntos como conservadorismo, religião, filosofia e política. Segundo ele mesmo, seus cursos são os únicos realmente formadores de profissionais de alto nível no país, superiores às graduações de humanas nas universidades.
Chamado de pai da direita no Brasil, rejeitou tal título. Ciente de que fez muito pela direita no país, acredita que a democracia envolve o rodízio dos poderes e que a esquerda pretende ter a hegemonia governando.
Olavo de Carvalho continuou ensinando como podia até seu último dia. Como passatempo, costumava atirar usando uma arma austríaca de caça dos anos 60, Steyr-Mannlicher, além de assistir filmes e séries na Amazon.
Polemista por estilo, sua forma de atuação pública virou capa de praticamente todos os jornais do país, prova inconteste de que, tanto para os seus alunos quanto para seus opositores, Olavo de Carvalho estava inscrito nos cânones da filosofia Brasileira.
Olavo se considera um escritor independente, sem vinculação a partidos ou grupos políticos.
Além de independente, Olavo de Carvalho não se considera um ideólogo, mas sim um analista da realidade. A diferença é que um ideólogo força a realidade dentro de um escopo de ideias que ele quer que sejam reais. O analista, por sua vez, analisa os fatos e diz o que vê.
Ele não se afirma como um ideólogo de direita e diz que qualquer influência sua foi somente um subproduto de seu trabalho.
Em seus cursos, livros e artigos não ensina “direitismo”. Ele se preocupa em criar intelectos, não partidos.
Mesmo não tendo uma filiação direta com a direita, seu trabalho foi crucial para resgatar autores, pensadores e outras obras que ajudaram a direita brasileira a renascer no Brasil.
Em 2015, nos protestos contra o governo vigente, muitos cartazes continham a frase “OLAVO TEM RAZÃO”.
Foi essa direita que conseguiu se articular sem representantes claros para depor uma presidente e depois eleger seu candidato.
De 2013, no protesto dos 20 centavos, a 2023, na invasão de Brasília, o que aconteceu? Qual foi o legado deixado pela nova direita que ressurgiu no Brasil?
O novo Original BP A Nova Direita vem para responder todas essas perguntas e fazer uma autocrítica da última década do movimento.
Protagonistas do ressurgimento da direita participam de uma conversa franca para ajudar o espectador a compreender: afinal, existe um futuro para a direita no Brasil?
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