A humanidade produziu diversas obras de arte famosas que por gerações tocaram o público com imagens belas e mensagens profundas. A Brasil Paralelo separou as 10 mais famosas do mundo.
Veja 10 das obras de arte mais famosas do mundo:
Pintada a óleo sobre madeira, Monalisa é o retrato mais famoso da história da arte. Uma das obras mais valiosas do mundo, o quadro se encontra no Museu do Louvre, em Paris.
A tela é pequena, tem 77 por 53 cm, mas retrata um dos rostos mais emblemáticos e enigmáticos do mundo.
Monalisa tem uma expressão séria, introspectiva e até tímida. São seus olhos que intrigam os admiradores de arte. Quando um espectador olha para seus olhos, logo nota que a pintura retribui olhando diretamente. Se o observador muda de posição, os olhares o seguem.
Até hoje não se sabe o enigma que o autor, Leonardo Da Vinci, quis inserir na obra ao gerar esse efeito.
Da Vinci iniciou o quadro em 1503, finalizando-o apenas em 1517. Considerada sua obra prima, até hoje diversas teorias buscam identificar quem é a mulher representada na tela.
A obra prima de Michelangelo, A Criação de Adão, é um afresco de 280 cm x 570 cm que adorna a Capela Sistina, no Vaticano. Representando a icônica cena do Livro do Gênesis na qual Deus cria o homem, Adão.
Do lado direito está Deus envolto por um manto, por anjos e uma figura feminina, que é Eva. Do lado esquerdo está Adão, o primeiro homem, recebendo o toque de Deus que confere-lhe a vida.
O afresco foi uma encomenda feita pelo então papa Júlio II, em 1508. O mestre italiano do Renascimento, Michelangelo, concebeu e entregou a obra em apenas 2 anos.
O restante do teto da Capela Sistina representa diversas outras passagens. A parte que se destaca é justamente o afresco de Michelangelo.
Apesar de preferir trabalhar com esculturas, Michelangelo abriu uma exceção para atender o pedido feito pelo papa. Assim, pintou uma das obras de artes mais famosas do mundo no coração da Igreja Católica.
O principal artista do Século de Ouro espanhol pintou uma das obras mais enigmáticas e complexas da história. Diego Velázquez é o autor do quadro As Meninas, que encontra-se no Museu do Prado, em Madrid.
O quadro foi pintado com tinta a óleo e possui grandes dimensões: 3,18 m x 2,76 m. Ele representa uma cena rica de detalhes.
O cenário é um grande aposento no palácio Real Alcázar, em Madrid, durante o reinado de Filipe IV. Grande parte da corte está representada, quase como se fosse uma fotografia.
A infanta Margarida Teresa está cercada por um séquito de damas, um guarda-costa e um cachorro. Logo atrás dela está o próprio Velázquez diante de uma tela que ele demonstra estar pintando. O artista tem seu olhar em outra dimensão: ele têm seus olhos fixos na pessoa exterior que aprecia a obra de arte.
Realidade e ilusão se confundem constantemente no quadro. Diversas análises já foram feitas, mas poucas respostas explicam a cena. Velázquez queria representar-se pintando o observador?
Uma pessoa atenta pode notar que ao fundo há um espelho, nele está refletida a figura de um casal. Muitos acreditam que é o Rei Filipe IV e sua esposa a rainha Mariana de Áustria.
O enigma, no entanto, é que é impossível determinar o que está no reflexo do espelho. O próprio observador é levado a crer que as pessoas da cena o encaram, portanto, pode ser seu reflexo na imagem.
A tela, feita em 1656, está disponível para visitação no Museu do Prado, na Espanha.
A Medusa é um dos trabalhos mais conhecidos e reconhecidos de Caravaggio. Considerado um dos pintores italianos mais notórios, ele retrata a figura mitológica famosa por seus cabelos de serpente e por transformar em pedra todos que a olham diretamente nos olhos.
O quadro tem 60 cm x 55 cm e se encontra na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália.
O Nascimento de Vênus é uma icônica pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici para enfeitar sua residência, a Villa Medicea di Castello. Foi pintada na Itália, entre 1482 e 1485.
A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm x 278,5.
A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar, já mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.
No centro da tela o espectador se depara com a protagonista, Vênus, sobre uma concha aberta. Ao seu lado estão Zéfiro, deus do vento, a ninfa Clóris e Hora, a deusa das estações.
A Ronda Noturna ou A Ronda da Noite (em neerlandês: De Nachtwacht) é uma pintura a óleo sobre tela do pintor neerlandês Rembrandt, pintada entre 1639 e 1642. A obra mede 3,63 m x 4,37 m e mostra a Guarda Cívica de Amsterdã sob comando do capitão Frans Banning Cocq.
É considerada a obra magna de Rembrandt e é uma das pinturas mais conhecidas do Barroco. A peça é de propriedade do município de Amsterdã e faz parte da exposição permanente do Rijksmuseum, principal museu especializado em pintura neerlandesa.
Em 1642, o artista representou os grupos de milícias que defendiam a cidade de Amsterdã. A Corporação de Arcabuzeiros de Amsterdã encomendou a tela ao já famoso pintor para decorar a sede da companhia.
Rembrandt conseguiu imprimir ao retrato dinamismo e movimento, algo completamente autêntico e inovador para a época.
Johannes Vermeer produziu, em 1665, a obra Moça com Brinco de Pérola. Um retrato de uma jovem focado em seu adorno. A menina está de costas, mas com o rosto virado para encarar o observador da obra.
A pintura está no museu Mauritshuis, na cidade de Haia, Holanda. É muitas vezes referida como a Monalisa do norte ou a Monalisa holandesa.
Muito pouco se sabe sobre Vermeer e as suas obras. Esta pintura está assinada como “IVMeer”, mas não está datada. Não está claro se este trabalho foi encomendado e se a modelo do retrato é real.
Em 1994 a pintura foi restaurada e o impacto do olhar da moça que observa aumentou. É a peça mais famosa do acervo do holandês Johannes Vermeer.
O quadro tem 44,5 cm x 39 cm e acredita-se que o artista quis representar sua filha, uma menina de 13 anos. Também não se sabe explicar o uso do turbante, acessório pouco comum naquela época.
Le Massacre des Innocents, em português O Massacre dos Inocentes, é um célebre óleo sobre madeira do artista barroco Peter Paul Rubens, datado de 1636-1638.
O artista representa o momento bíblico em que o rei Herodes manda matar todas as crianças de até dois anos de seu reino. Seu objetivo: matar o Messias. Herodes acabava de receber notícias que ele nascera.
Rubens é famoso por imprimir detalhes e pormenores em todas as suas pinturas. O quadro também representa um tema patente para o artista: a religião.
Cenas bíblicas como esta foram imortalizadas por Rubens. A obra está atualmente na Galeria de Arte de Ontário, no Canadá.
A Escola de Atenas (Scuola di Atene no original) é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael Sanzio. Ela representa a Academia de Atenas e foi pintada entre 1509 e 1511 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano.
A pintura já foi descrita como: “a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença.”.
A obra demonstra o olhar renascentista para com a filosofia e a vida intelectual da Grécia Antiga. Ela se encontra no Palácio Apostólico, Vaticano.
Com 3, 49 m x 7,765 m, Guernica é uma das obras de arte mais famosas de Pablo Picasso. Pintada a óleo, em 1937, o quadro retrata os dramas da Guerra Civil Espanhola.
Uma pequena lâmpada elétrica, que representa o progresso, ilumina a cena repleta de drama, morte e tragédia.
O evento representado foi um acontecimento real: o bombardeamento nazista que aconteceu em Guernica, no país Basco. O ataque se deu, no dia 26 de abril de 1937, durante a Guerra Civil Espanhola.
O quadro se tornou um ícone do antimilitarismo e é a obra mais famosa do conflito espanhol. O autor também transmite uma mensagem contra o autoritarismo e a ascensão do fascismo na Europa.
A obra está no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid.
A obra de arte mais importante do mundo pode ser considerada a Mona Lisa de Leonardo da Vinci. É o quadro mais visitado de todos, provocando filas enormes no museu do Louvre para a contemplar e tirar fotos.
Alicja Zelazko, da Encyclopedia Britannica, atribui isso à inteligência e habilidade de Leonardo com o pincel e ao uso de técnicas de arte que eram belas e inovadoras durante o Renascimento. Ela diz:
“O rosto suavemente escultural da moça mostra o hábil manuseio de sfumato por Leonardo, uma técnica artística que usa gradações sutis de luz e sombra para modelar a forma e mostra sua compreensão do crânio sob a pele. O véu delicadamente pintado, os cabelos finamente trabalhados e a rendição cuidadosa do tecido dobrado revelam as observações estudadas por Leonardo e a paciência inesgotável.”
Para se chegar a um conceito de arte, é necessário recorrer à filosofia. A sua definição não é tão simples como um verbete de dicionário, pois existem diferentes ideias. Neste artigo serão abordadas as duas principais:
A arte é feita para incomodar? As atuais expressões artísticas priorizam a polêmica, o espanto e por vezes incentivam um rompimento com padrões estéticos e de beleza. Para os defensores desta arte, o papel do artista é:
Denunciar a sociedade, causar a ruptura, desvendar os seres humanos para a realidade concreta, empurrando seus próprios limites. Estes são os parâmetros das artes modernas.
Para os artistas desta corrente, tudo pode ser considerado arte. Qualquer expressão que promova tais sentimentos, pode ser uma peça artística.
Alguns artistas desse grupo chegam até a propor que não acreditam em arte. Outros exemplos que consideram artísticos são: latas empilhadas, pessoas despidas que se tocam em uma roda, pichações, etc.
As obras citadas são reais e, normalmente, chocam o espectador. Mas o desconforto é justamente o objetivo destes artistas que querem desconstruir conceitos e padrões.
Essas ideias representam um pólo oposto à arte do belo.
A arte enquanto representação do que é bom e belo foi o que conduziu a humanidade por séculos. Aos poucos, estes conceitos de beleza foram sendo abandonados.
Platão formulou o conceito de arte do belo. Ela serve para conectar o ser humano com o seu eu mais profundo, com sua alma. Nela, o artista deve:
De alguma forma, o transcendente e o sublime aparecem na vida das pessoas enquanto elas escutam determinadas músicas ou veem certas obras de arte.
Para a corrente da arte do belo, a beleza é um valor real, concreto e indispensável.
A beleza conecta o ser humano com algo imaterial. É possível ter utilidade sem ter beleza, mas quando ela está presente, atos, ritos, símbolos, ações, enfim, as atividades humanas ganham todas um significado a mais. Vinculada ao que é Bom e Verdadeiro, a Beleza é agradável aos olhos e se conecta ao transcendente.
Para uns, a arte serve para chocar, escandalizar e romper todas as fronteiras do pensamento humano. Enquanto outros acreditam que a arte toca no íntimo da alma humana, servindo de ponte entre Deus e o homem.
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